Por Redação O Sul | 14 de março de 2021
Fernanda Vasconcellos aprendeu a ser menos crítica consigo mesma, a não gastar energia com o que não importa, e também a aproveitar ao máximo o tempo com quem se ama. Lições da quarentena. A relação com o também ator Cássio Reis amadureceu. Juntos há 8 anos, o convívio em tempo integral fortaleceu ainda mais a união do casal, segundo ela.
“Ficamos mais unidos. Nosso encontro é de muito amor e parceria”, pontua a artista, que sai transformada dessa experiência de confinamento: “Estou aprendendo a lidar com as mudanças, a não gastar energia com coisas desnecessárias, aprendendo os meus limites e a aproveitar muito as pessoas que amo.”
Nesse período, a atriz diz que procurou se manter ativa, mas que também soube desacelerar: “Sou produtiva, mas me permito parar sem culpa. Respeitar o meu limite é prioridade.”
Sem fazer novelas desde 2016 (a última foi Haja Coração), Fernanda agora está no lugar de espectadora, assistindo sua atuação em A Vida da Gente, no ar em edição especial, sem pressão e cobranças.
“Venho ganhando mais consciência sobre como assistir ao meu trabalho para que seja produtivo e menos exigente. A Vida da Gente, por ser um trabalho antigo, eu assisto com mais carinho.”
A trama foi exibida pela primeira vez, em 2011, e o drama familiar da tenista Ana, vivida intensamente por Fernanda, ganhou as rodas de discussão e promoveu debates entre noveleiros pelo país.
Na história, a personagem sofre um grave acidente, fica em coma e quando acorda, quatro anos depois, percebe que sua vida mudou completamente. De volta ao ar no sucesso de Lícia Manzo, a atriz reforça a importância desse trabalho em sua carreira.
“Foi um momento importante, uma das transições que venho fazendo na carreira. Essa novela, especificamente, marcou o momento em que trabalhei o entendimento psicólogo da personagem e do seu entorno, foi um processo menos intuitivo e mais concreto”, observa Fernanda.
Certa de sua escolha profissional nesses 15 anos de atuação em séries, novelas, filmes e peças essa paulistana de 36 de idade garante que nem por um instante cogitou desistir, e que mesmo com tantos trabalhos de grande repercussão no currículo, ainda se sente uma aprendiz: “Tenho muita coisa para aprender pela frente”.
