O teste pediátrico, cujos participantes mais jovens serão crianças de seis meses, foram lançados na esteira de um semelhante iniciado pela concorrente Moderna na semana passada.
Apenas a vacina Pfizer/BioNTech está sendo usada em jovens de 16 e 17 anos nos EUA, enquanto a vacina da Moderna foi liberada para pessoas de 18 anos e mais velhas. Nenhuma vacina contra covid-19 foi autorizada para crianças mais novas.
Inicialmente, a Pfizer e a BioNTech planejam averiguar a segurança de sua vacina de duas doses em três dosagens diferentes – 10, 20 e 30 microgramas – em um teste de estágio inicial e intermediário com 144 participantes.
Na próxima fase, os pesquisadores analisarão a eficácia e segurança das doses selecionadas, em que alguns participantes receberão a vacina e outros o placebo.
“A Pfizer tem grande experiência na condução de testes clínicos de vacinas em crianças e bebês e está comprometida em melhorar a saúde e o bem-estar das crianças nesses testes cuidadosamente elaborados”, explicou a empresa em um comunicado.
De acordo com especialistas, inocular crianças, que representam cerca de 20% da população dos Estados Unidos, é essencial para acabar com a pandemia do coronavírus, lembrando que o país dificilmente alcançará imunidade coletiva até que os menores também sejam vacinados.
A Moderna anunciou que iniciou os ensaios clínicos em menores de 12 anos no dia 16 de março, o que começou para adolescentes entre 12 e 17 anos em dezembro passado. Além disso, de acordo com o jornal “The New York Times”, a Johnson & Johnson planeja testar sua vacina de dose única em bebês e recém-nascidos após testá-la em crianças mais velhas.
O anúncio da Pfizer ocorre dois dias depois que a empresa farmacêutica alegou ter iniciado as primeiras fases de um ensaio clínico de um medicamento oral que poderia ser usado após os primeiros sintomas de infecção por covid-19.