Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 31 de março de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Gaúcho de Santa Maria, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, da turma AMAN/1954, massacrado por uma narrativa que omitiu fatos importantes da guerra que se estabeleceu no enfrentamento ao terrorismo no país, combate no qual foi um dos protagonistas, deixou no livro “A Verdade Sufocada” a sua versão sobre o que foi a contrarrevolução de 31 de março de 1964. Segundo Ustra, suas duas publicações – Rompendo o Silêncio e a A Verdade Sufocada – serviram para apresentar um relato diferente daquele retratado pela mídia:
“Chega de silêncio, chega de tratar os agentes do estado, que foram nomeados para a função, como bandidos! Cansamos! É preciso dar um basta no mito de que os subversivos e os terroristas lutaram “contra a ditadura militar e pela liberdade. Fomos nós que lutamos para manter a democracia no Brasil, regime que tanto prezamos. Cumprimos com a missão que o Estado nos determinou. Chega de pensarem que enfrentamos estudantes indefesos que lutavam pela liberdade e contra a ditadura!”
Carlos Alberto Brilhante Ustra morreu em 15 de outubro de 2015, aos 83 anos. Ele foi comandante do DOI-Codi/II Exército de 1970 a 1974, “período em que as organizações terroristas atuaram com maior intensidade”. Para Ustra, “na luta armada, lamentavelmente tivemos cerca de 500 vítimas, de ambos os lados, um número bastante reduzido, se o compararmos com os demais países da América Latina que também enfrentaram o terrorismo”.
Brasil é o 6° país que mais vacina sua população no mundo
No momento em que esta coluna era elaborada, na noite de terça-feira, o Brasil figurava em 6° lugar entre os países que mais aplicam vacinas na sua população, segundo o levantamento do Our World Data, que leva em conta doses de vacina covid-19 administradas para cada grupo de 100 pessoas. À frente do Brasil, encontram-se Israel, Emirados Árabes Unidos, Chile, Estados Unidos e Reino Unido.
Atrás do Brasil estão países como Rússia, México, Itália, França, Suécia, e Japão, dentre dezenas de outros, cujos governantes não vêm sendo rotulados de genocidas.
Renan Calheiros diz que Congresso agrava a crise
Até o Senador Renan Calheiros (MDB-AL), atual líder da maioria no Congresso, está criticando o absurdo da separação feita de R$ 35 bilhões no orçamento, exclusivos para as emendas parlamentares. Renan sugere que estes recursos sejam destinados “para suprir o pagamento de um novo auxilio emergencial para as pessoas que estão passando fome, desesperadas.”
Renan está decepcionado com o comando da Câmara e do Congresso e avalia que “o país está arrasado diante da incapacidade do Congresso em resolver os problemas do país.”
Lições da pandemia, segundo Osmar Terra
O médico e deputado federal Osmar Terra, com sua experiência na gestão da Saúde, tem apresentado algumas avaliações:
“Por ser um fenômeno da natureza, a vacinação natural, causada pelo próprio vírus ativo, está acontecendo em maior escala e velocidade que a vacinação de laboratório. E será determinante para o fim do surto pandêmico a curto prazo. A pandemia deverá terminar quando mais de 70 a 80% da população estiver imune. É a formação da imunidade de rebanho, que acabou com todas as pandemias até hoje.”
*As opiniões proferidas em colunas são de única responsabilidade de seus autores.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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