Terça-feira, 14 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 28 de setembro de 2015
Opresidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), avisou a integrantes da oposição que não deverá dar prosseguimento aos pedidos de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Caso isso se confirme, os defensores do processo deverão apresentar um recurso contra a decisão.
Publicamente, no entanto, Cunha negou ter tomado uma decisão. Questionado sobre o assunto em Goiânia (GO), após participar de um fórum sobre Segurança Pública, ele respondeu: “A mim, cabe despachar o juízo de admissibilidade. E esse juízo dos pedidos de impeachment que tem lá, eu vou despachar no seu tempo devido, de acordo com meu juízo. Se eu tivesse fechado questão, já teria feito”, afirmou o político.
Se Cunha rejeitar de fato os pedidos, um deputado de oposição deverá recorrer para que a decisão seja tomada pelo plenário. Em caso de maioria simples pela aceitação do processo, a denúncia prosseguiria, com comissão especial eleita pela Casa.
Depois, dois terços da Câmara, 342 parlamentares, precisariam aprovar o impeachment, o que levaria ao afastamento de Dilma. Em seguida, o processo seguiria ao Senado, para ser examinado. Lá, também são necessários dois terços, 54 senadores, para aprovar o impeachment. (AG)