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Por Redação O Sul | 1 de abril de 2021
Intérprete da vilã Thelma em "Amor de Mãe", atriz faz balanço e diz que atual papel em nada lembra Carminha de "Avenida Brasil"
Foto: João Cotta/TV GloboAdriana Esteves, 51 anos de idade, está no ar com a reta final da novela “Amor de Mãe”, da TV Globo, na qual interpreta a personagem Thelma, apontada pelo público como uma vilã desequilibrada. A atriz explica que não teve medo de ter o atual papel comparado com o da icônica Carminha de “Avenida Brasil” ( TV Globo, 2012).
“São personagens extremamente diferentes, de autores diferentes. Já fiz duas vilãs do João Emanuel Carneiro – a Carminha, de Avenida Brasil, e a Laureta, de Segundo Sol – e ali, sim, minha preocupação foi maior. As duas eram filhas do mesmo autor”, diz, citando a diferença de trabalho entre os atores João Emanuel Carneiro e Manuela Dias, responsável por Amor de Mãe. “Se as personagens ficassem parecidas, o erro seria meu. Eu que teria um problema por querer imprimir determinada personalidade. Quando eu recebo um personagem, sou o oposto disto: gosto de zerar minha personalidade e corresponder, da melhor maneira possível, ao que o autor pensou.”
Com a carreira iniciada na novela Vale Tudo (Globo, 1988), quando fez uma figuração em uma cena estrelada por Gloria Pires, Adriana coleciona personagens marcantes – como a vilã Sandrinha, de Torre de Babel (Globo, 1998) e Catarina, de O Cravo e a Rosa (Globo, 2000) – e também já recebeu críticas no início da carreira, quando interpretou a mocinha Mariana, de Renascer (Globo, 1993), e acabou sendo diagnosticada com síndrome do pânico.
“A minha vida ficou muito mais gostosa na fase madura. Na fase adulta, meu trabalho ficou melhor e mais gostoso também”, afirma a atriz, que é mãe de Vicente, de 14 anos, do casamento com Vladimir Brichta, e Felipe, de 21, da união com Marco Ricca, e também considera Agnes, do casamento anterior de Vladimir, como filha. “Hoje, não vou para o trabalho encontrar alguém que quer competir comigo. Eu vou de coração aberto porque sei que terei colegas com vontade de me dar a mão para fazer cenas bonitas”, diz.