Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 28 de setembro de 2015
O papa Francisco disse nesta segunda-feira (28) que funcionários públicos têm o “direito humano” de se recusarem a realizar alguns trabalhos, como emitir licenças para casamento gays, caso isso viole sua consciência. Falando a repórteres na volta ao Vaticano após uma viagem de dez dias aos Estados Unidos e a Cuba, Francisco também repetiu sua condenação a padres que abusaram sexualmente de crianças, dizendo que as vítimas foram “esmagadas pelo mal”.
Embora o pontífice argentino tenha comentado sobre temas que são motivo de debates políticos nos Estados Unidos durante sua visita, ele nunca se referiu especificamente aos casamentos de pessoas do mesmo sexo, que a Igreja é firmemente contra. No voo de volta a Roma, ele foi perguntado se apoiava indivíduos, como funcionário do governo, que se recusam a acatar algumas leis, como a emissão de licenças para casamentos gays. “A objeção de consciência deve estar em toda estrutura jurídica porque é um direito”, disse Francisco.