Em sua carta de renúncia, Magalhães aponta que o motivo de não continuar no cargo de presidente do conselho se dá por conta do “descaso com que o acionista majoritário vem tratando” o Banco do Brasil e “outras importantes estatais de capital aberto e seus principais administradores”.
“No caso do Banco do Brasil, me refiro às tentativas de desrespeito à governança corporativa, ainda que frustradas pela atuação diligente deste conselho e pela higidez dos mecanismos de governança da companhia. Como exemplo, cito as interferências externas na execução do plano de eficiência da companhia aprovado por este Conselho e obviamente necessário para adequá-la aos novos tempos e desafios do setor. Ato contínuo, renovo meu protesto ao rito de escolha do novo presidente do banco, o qual simplesmente não considera o desejável crivo deste conselho, vez que baseado em legislação anacrônica e contrária às melhores práticas de governança em nível global”, afirmou Magalhães.