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Cláudio Humberto Brasil já contratou 58% das doses para 2022

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(Foto: Divulgação)

Apesar da torcida fúnebre pelo coronavírus, o Brasil já garantiu doses suficientes de vacinas contra a Covid-19 para toda a população de quase 213 milhões. Já foram contratadas 626 milhões de doses de oito farmacêuticas diferentes. Equivale a 158% do necessário. Segundo levantamento da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, mantidos os prazos de entrega dos laboratórios produtores dos imunizantes, toda a população poderá estar imunizada até o fim do ano.

Maior fornecedor

A maior quantidade de imunizantes virá pela Fiocruz: 222,4 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford, todas a serem entregues este ano.

Segundo lugar

O Butantan fornecerá 130 milhões de doses da Coronavac. É também o que mais entregou até agora: 32 milhões de doses entre janeiro e março.

Só falta entregar

O Ministério da Saúde já fechou negócio por 63 milhões de doses da vacina Moderna (EUA) e 100 milhões de doses da vacina Pfizer (EUA).

OMS, ex-grande

A Covax Facility, inicitiva da venerada OMS, será apenas o quinto maior fornecedor de vacinas para o Brasil: 41,4 milhões de doses.

AM: Pazuello volta à caserna de olho na política

O general Eduardo Pazuello já se incorporou ao Comando Militar da Amazônia, retomando a carreira militar no Estado que sonha governar. A saída do Ministério da Saúde não afetou seu projeto político, segundo afirmam deputados estaduais amazonenses que dão como certa a sua candidatura, em 2022. Mas dizem que, para ele, seria “questão de honra” governar o Estado que foi acusado de negligenciar na crise de oxigênio.

Picada fatal

A “mosca azul” picou Pazuello no período em que permaneceu na cidade de Manaus para resolver a crise do oxigênio.

O que o motiva

O ex-ministro confia no eleitorado bolsonarista, que é forte no Estado, mas não conseguiu levar seu candidato a prefeito no 2º turno, em 2020.

Quer distância

O problema é que Bolsonaro tende a evitar a proximidade de Pazuello, após o seu discurso de despedidas atacando políticos, inclusive aliados.

Anulação, já

A Câmara tem a chance de jogar no lixo a decisão despudorada do governo de aumentar em mais de 10% o preço dos remédios. Basta aprovar projeto decreto legislativo de Denis Bezerra (PSB-CE) anulando a barbaridade. O setor de remédios é o que mais lucra na pandemia.

Cadê as vacinas?

Governadores e prefeitos que pediam (e receberam) o direito de comprar vacinas nem falam mais no assunto. Caso do piauiense Welington Dias (PT), coordenador do Fórum de Governadores de oposição.

Mentira em inglês

Até o jornal Miami Herald reproduziu a fake news de que foi “surpresa” a escolha do general Paulo Sergio para comandar o Exército, após “ganhar o desprezo de Bolsonaro” por defender uso de máscaras etc. Como se um presidente fosse capaz de nomear alguém em quem não confia.

Lula-de-mel

Após se aliar a Dilma e furtar pasta para dificultar a derrota de Calheiros para Alcolumbre, Kátia Abreu (PSD-TO) já não é citada como “ruralista” no noticiário. Virou musa. Importante era derrubar Ernesto Araújo.

Ego condenado

Ex-condenado duas vezes por corrupção e duas vezes por lavagem de dinheiro, o petista Lula disse que “ganhou” nas eleições de 2010 e 2014 e “ficou em segundo” em 2018. Nem citou os postes Dilma e Fernando…

Imunização de rebanho

O deputado, ex-ministro e médico Osmar Terra (MDB-RS) cita estimativa de letalidade média mundial de 0,27 dos infectados por Covid-19 para avaliar que 120 milhões de brasileiros “provavelmente já foram contaminados, curaram e estão imunizados contra o vírus”.

Sob nova direção?

Os sites da Força Aérea Brasileira, Exército e da Marinha ainda não atualizaram os nomes dos respectivos novos comandantes. Deve ficar para depois do feriado. O serviço público radicaliza nos feriados.

Renascimento

O ministro Tarcísio Freitas (Infraestrutura) confirmou a realização de três leilões após a Páscoa para transferir 28 ativos públicos para a iniciativa privada, o que deve resultar em cerca de R$10 bilhões em investimentos.

Pensando bem…

…aproveitando o embalo, a ciência bem que poderia criar uma vacina contra políticos mentirosos.

PODER SEM PUDOR

Como negar aumento

Magalhães Pinto presidia o Senado e tinha uma missão difícil: convencer o presidente Ernesto Geisel a aumentar os vencimentos dos parlamentares. Marcou audiência e, na hora agá, convidou para acompanhá-lo o presidente da Câmara, Célio Borja. O general Geisel recebeu os dois com cara amarrada, em pé, e ainda deu um soco na mesa. Magalhães amarelou: “Presidente, só vim acompanhar o Borja, que tem uma proposição a fazer…” O presidente da Câmara, claro, nada tinha a propor. Os dois balbuciaram algumas palavras e foram embora, cabisbaixos. Nunca mais se falou de aumento.

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