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Brasil Alertas de desmatamento na Amazônia batem recorde em março

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Na cúpula do clima, Casa Branca espera que o Brasil apresente um compromisso político claro e pragmático com a preservação ambiental. (Foto: Reprodução)

Os alertas de desmatamento na Amazônia em março foram os maiores já registrados para o mês desde o começo da série histórica, segundo dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram 367 km² no mês passado, conforme medições do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter).

Em março de 2020, foram 326,9 km². Na série histórica, que considera os dados das temporadas desde 2015, o mês de março com maior devastação verificada pelos satélites foi em 356 km² no período 2017/2018.

Desmatamento na gestão Bolsonaro

Em nota, o Greenpeace alerta que o aumento de 12,5% nas medições em relação a março do ano passado ocorreu mesmo com uma cobertura de nuvens superior, que pode ter dificultado a leitura dos radares do Deter.

“O que já é ruim pode piorar, com Ricardo Salles trabalhando contra o meio ambiente e o Congresso Nacional trabalhando para legalizar grilagem, flexibilizar o licenciamento ambiental e abrir terras indígenas para mineração, o desmatamento tende a continuar em alta”, disse Cristiane Mazzetti, Gestora Ambiental do Greenpeace.

O Greenpeace afirma que o atual governo é responsável por um “aumento histórico do desmatamento com taxas anuais não observadas desde 2008, com 9% de aumento em 2020 comparado ao ano de 2019”. A organização ainda lembra a paralisação do Fundo Amazônia e corte de recursos para a proteção do meio ambiente, como verificado no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2021.

A entidade aponta ainda que grandes polígonos de desmatamento têm sido cada vez mais observados nas imagens de satélite, com áreas de até 5 mil hectares.

“Voltamos à era dos grandes desmatamentos e em meio a medidas que promovem o desmatamento na Amazônia e premiam os criminosos, o Deter de março é mais um motivo para que o atual governo norte-americano não assine um “cheque em branco” com o governo de Bolsonaro”, completa Cristiane.

O Ministério das Relações Exteriores disse que “os diálogos têm avançado consistentemente em áreas de interesse brasileiro, como financiamento e colaboração técnica orientados a ações de combate ao desmatamento na região amazônica”.

Bolsonaro foi convidado para a cúpula do Dia da Terra de Biden em 22 de abril com líderes mundiais, enquanto os dois lados tentam negociar um acordo para proteger a Amazônia. Biden disse no ano passado que o mundo deveria mobilizar 20 bilhões de dólares em doação ao Brasil para impedir o desmatamento, ameaçando consequências econômicas não especificadas se o Brasil não fosse bem-sucedido.

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