Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 23 de abril de 2021
A criança morreu no dia 8 de março, na Barra da Tijuca, no Rio
Foto: ReproduçãoUm laudo complementar do IML (Instituto Médico Legal), concluído nesta semana, reforça que o menino Henry Borel, de 4 anos, não morreu em um acidente doméstico, como alegam o padrasto da criança, Dr. Jairinho, e a mãe, Monique Medeiros. Os dois estão presos. A criança foi morta no Rio de Janeiro.
A perícia também revelou que algumas lesões no rosto do garoto foram provocadas por unhas. O laudo anterior apontava 23 lesões, mas não detalhava que as marcas na face do menino – no nariz e próximas ao olho – eram compatíveis com “escoriações causadas por unha”. Os peritos não indicam como essas lesões podem ter sido causadas.
“As lesões na região nasal e infra orbital esquerda são compatíveis com escoriações causadas por unha”, diz o laudo. A nova análise respondeu a perguntas feitas pelo delegado responsável pela investigação, Henrique Damasceno.
Morte
A mãe e o padrasto do menino alegam que ele caiu da cama na madrugada de 8 de março no apartamento onde moram na Barra da Tijuca. A criança foi levada a um hospital. A perícia do IML, no entanto, apontou sinais de violência.
Após semanas de investigação, os dois foram presos. A polícia acredita que o vereador tenha agredido Henry e que a mãe foi conivente. O casal nega o crime.