Quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de maio de 2021
Para a sua estratégia de imunização, a UE aposta em medicamentos de tecnologia de ARN mensageiro, como os da Pfizer/BioNTech e Moderna
Foto: ReproduçãoA UE (União Europeia) ainda não renovou seu contrato de vacinas contra a Covid-19 com a AstraZeneca para depois de junho e “verá” se o fará, declarou o comissário europeu Thierry Breton neste domingo (09), um dia após o anúncio de um novo acordo com a Pfizer.
“Não renovamos o contrato [com a AstraZeneca] para depois de junho. Vamos ver, estamos vendo o que acontece”, disse o comissário europeu para o Mercado Interno, em declarações à rádio France Inter/France Info.
Questionado se isso significava que o imunizante não seria mais recebido, Breton não quis ser conclusivo. “Ainda não foi feito, espere”, enfatizou. “Começamos” a renovar o contrato com a Pfizer/BioNTech, mas “haverá outros”.
“Começamos com a Pfizer porque estamos trabalhando na segunda fase, as vacinas de segunda geração”, explicou Breton. Trata-se de “passar à frente dos demais” países para continuar a campanha de vacinação, acrescentou.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou no sábado um novo contrato de compra de 1,8 bilhões de doses de vacinas anticovid da Pfizer/BioNTech.
Este novo acordo será seguido por “outros contratos e outras tecnologias de vacinas”, acrescentou. O contrato com os laboratórios americano e alemão prevê as entregas este ano e até 2023.
Para a sua estratégia de imunização, a UE aposta em medicamentos de tecnologia de ARN mensageiro, como os da Pfizer/BioNTech e Moderna. A farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, que usa tecnologia mais tradicional em sua vacina secreta, está enfrentando muitos atrasos nas entregas, o que levou a UE a entrar com uma ação judicial contra a empresa.