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Rio Grande do Sul Depois de Porto Alegre, agora é a vez do Interior gaúcho receber a vacina da Pfizer. Primeiro lote tem 100 doses

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Envio do imunizante começa nas próximas semanas, devido à logística especial de conservação. (Foto: Divulgação/UFRGS)

Nas próximas semanas, os municípios do Interior gaúcho receberão pela primeira vez a vacina contra o coronavírus produzida pela farmacêutica Pfizer, já aplicada em Porto Alegre. O lote é composto por 39.780 doses enviadas ao Estado pelo Ministério da Saúde na noite desta terça-feira (18) e outras 69.030 já em estoque, totalizando praticamente 100 mil unidade.

O fármaco será aplicado em pessoas com deficiência e indivíduos com comorbidades na faixa etária de 38-39 anos, além de gestantes e puérperas (que deram à luz até 45 dias atrás) com comorbidades ou que apresentem indicação médica após avaliação de risco/benefício.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) já estão definindo os detalhes da logística de distribuição, que exige um esquema diferenciado e treinamento especial das equipes responsáveis pela aplicação. Isso porque o fármaco tem conservação diferente da exigida pela Coronavac-Butantan e Oxford-Fiocruz.

Nas unidades de saúde que serão encarregadas do procedimento, as doses devem ser armazenadas sob temperaturas entre 2°C e 8°C por um período máximo de cinco dias, período em que as vacinas precisam ser aplicadas. Nessa condição, não há necessidade de usar ultrafreezer.

Se houver necessidade do equipamento, universidades do interior já foram contatadas e confirmaram a disponibilidade para empréstimo, a exemplo do que já fazem em Porto Alegre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Pontifícia Universidade Católica (PUCRS).

“Como as vacinas precisam ser aplicadas em pouco tempo [um dia para transporte e quatro para aplicação], é fundamental o agendamento e cadastro prévio de usuários, para não corrermos o risco de perder doses”, alerta a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri.

Quando forem levadas às geladeiras comuns ou refrigeradores, as vacinas da Pfizer não podem ser congeladas novamente. Para a aplicação, cada frasco com seis doses deverá ser diluído com soro fisiológico injetável, e pode permanecer à temperatura ambiente por até oito horas (duas antes da diluição e seis depois).

O laboratório recomenda a aplicação com um conjunto de agulha e seringa chamado de “baixo volume morto”, para ter o menor desperdício possível do líquido e os vacinadores conseguirem extrair todas as seis doses de cada frasco.

Capacitação

Desde abril, gestores e técnicos do Cevs participam de treinamentos da Pfizer para garantir a melhor distribuição, armazenamento e aplicação das doses dessa vacina. Os treinamentos, agora, também serão descentralizados para capacitar equipes técnicas dos municípios. As atividades começam nesta quinta-feira (20).

(Marcello Campos)

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