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Geral Embaixada americana em Brasília informou à Polícia Federal sobre a apreensão de três carregamentos de madeira nobre brasileira exportados ilegalmente para o país

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(Foto: Ibama/Divulgação)

A Embaixada dos Estados Unidos informou na sexta-feira (21) à PF (Polícia Federal) sobre a apreensão de três carregamentos de madeira nobre brasileira exportados ilegalmente para o país.

O ofício foi encaminhado pela embaixada norte-americana ao delegado da Polícia Federal Franco Perazzoni, que comanda a operação Akuanduba, que investiga o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por suspeita de facilitar a exportação de madeira ilegal.

Nesse documento, o adido norte-americano Brian Landry, do Serviço de Pesca e Vida Silvestre – o equivalente ao Ibama nos Estados Unidos – informa sobre a apreensão de outros carregamentos de madeira que saíram do Brasil com destino aos portos de Nova Orleans e Seattle.

Essas cargas somam mais de 74 toneladas de madeira de espécies nativas da Amazônia como angelim, cedro, jatobá, maçaranduba, entre outras.

Todas essas cargas chegaram aos Estados Unidos sem a autorização de exportação do Ibama, documento obrigatório desde 2011, mas que o presidente do Ibama, Eduardo Bim, tinha abolido com um despacho em fevereiro de 2020. O despacho foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o ofício, “os produtos florestais acima descritos foram apreendidos e foi decretado seu perdimento em benefício do governo dos Estados Unidos. Para que se evite sua destruição, o Serviço de Pesca e Vida Silvestre foi autorizado a custear a devolução destes carregamentos ao Brasil. Nesse sentido, tendo em vista as investigações relacionadas à fiscalização das exportações de produtos florestais, submetemos o retorno do carregamento a esta autoridade policial e solicitamos informações sobre como proceder à devolução da madeira apreendida”.

A embaixada informou também que o governo dos Estados Unidos solicitará o compartilhamento das investigações e das evidências produzidas no Brasil e nos Estados Unidos sobre crimes relacionados à exportação de produtos florestais entre os dois países, inclusive aquelas referentes à operação Akuanduba.

Esse pedido de compartilhamento é o primeiro passo para que os Estados Unidos possam iniciar uma investigação dos alvos da operação Akuanduba, inclusive o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Operações financeiras

Em outra frente, no Brasil, a Polícia Federal relatou operações financeiras suspeitas de Ricardo Salles.

A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pelo Jornal Nacional.

Segundo a PF, as operações foram realizadas por intermédio do escritório de advocacia que Ricardo Salles tem em sociedade com a mãe e ocorreram nos últimos dois anos, durante o período em que ele exerce o cargo de ministro do Meio Ambiente no governo Bolsonaro.

Procurado, o ministro Ricardo Salles disse que é tudo mentira, que não há operação suspeita e, se houver, será respondida. O presidente Jair Bolsonaro disse que o ministro é “excepcional” e é perseguido por “xiitas ambientais”. As informações são do portal de notícias G1.

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