Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 25 de maio de 2021
Em Havana, atual epicentro da pandemia, e na maioria das escolas do país, as aulas presenciais estão suspensas desde 15 de janeiro
Foto: ReproduçãoOs estudante de Cuba voltarão às aulas presenciais em setembro, após sete meses de educação virtual devido à pandemia do coronavírus, anunciou nesta segunda-feira (24) a ministra da Educação, Ena Elsa Velázquez.
“Levando em conta, naturalmente, a situação epidemiológica e o esquema de vacinação planejado, prevemos que em setembro poderemos iniciar o ano letivo de forma presencial”, disse Velázquez à televisão estatal.
No entanto, ela explicou que algumas regiões que apresentam “melhor situação epidemiológica” poderão regressar às aulas presenciais já nos meses “de junho e julho”. “Este retorno ao novo normal confere uma grande responsabilidade à escola”, acrescentou Velázquez.
Ela ressaltou que as autoridades sanitárias do país preveem que 70% dos 11,2 milhões de cubanos estarão imunizados contra a Covid-19 até agosto, “e isso levará a uma menor transmissão”.
Em Havana, atual epicentro da pandemia, e na maioria das escolas do país, as aulas presenciais estão suspensas desde 15 de janeiro, como parte de um pacote de medidas para conter o surto do vírus desencadeado após as festas de Natal. Cuba mantém há meses um alto número de casos de coronavírus, com 134.208 infecções e 890 mortes desde que a pandemia chegou ao país há mais de um ano.
A ilha, que desenvolveu seus próprios imunizantes, iniciou a campanha de vacinação com as populações de risco em 12 de maio, antes mesmo de concluir os ensaios clínicos de suas vacinas candidatas.
As autoridades médicas planejam autorizar em junho o “uso emergencial e/ou um registro condicional” para a Abdala e a Soberana 2, os dois projetos de vacinas mais avançados, e assim continuar com a imunização em massa.