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Economia Pandemia faz o Brasil perder quase dez milhões de empreendedores

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Número de brasileiros com um negócio estabelecido há pelo menos 3,5 anos desabou de 22,3 milhões em 2019 para 12 milhões em 2020

Foto: Reprodução
Número de brasileiros com um negócio estabelecido há pelo menos 3,5 anos desabou de 22,3 milhões em 2019 para 12 milhões em 2020. (Foto: Reprodução)

A pandemia do coronavírus tirou quase 10 milhões de brasileiros do empreendedorismo, sendo que as mulheres foram as que mais se viram obrigadas a fechar suas empresas. É o que revela o relatório da Global Entrepreneurship Monitor 2020 – pesquisa realizada no País pelo Sebrae em parceria com o IBPQ (Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade).

De acordo com o Sebrae, o número de brasileiros com um negócio estabelecido há pelo menos 3,5 anos desabou de 22,3 milhões em 2019 para 12 milhões em 2020. O levantamento mostra que a taxa de empreendedorismo no total da população adulta no país caiu para 31,6%, contra 38,7% em 2019, atingindo o menor patamar dos últimos 8 anos.

“De cada 10 pessoas adultas empreendedoras que saíram do mercado, com a pandemia, aproximadamente 7 eram mulheres”, destaca o presidente do Sebrae, Carlos Melles, acrescentando que muitas se viram obrigadas a cuidar da família – diminuindo, assim, a participação feminina no mundo dos negócios.

O levantando considera como empreendedor todo adulto que possui um negócio (formal ou informal) o que realizou alguma ação no ano da pesquisa visando ter um negócio no futuro.

A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor foi aplicada em 2020 em 46 países. No Brasil, foram realizadas 2 mil entrevistas com pessoas entre 18 e 64 anos entre os meses de julho e outubro de 2020.

Cresce só o empreendedorismo motivado por necessidade

O encolhimento do empreendedorismo no país só não foi ainda maior porque continuou a crescer no ano passado o número de novatos (com negócios de até 3,5 anos de operação). O total de empreendedores iniciais passou de 32,2 milhões em 2019 para 32,6 milhões em 2020, atingindo a taxa de 23,4% da população adulta – a maior desde o início da pesquisa, em 2002.

O movimento foi puxado pelo chamado empreendedorismo “por necessidade” ou “por sobrevivência”. Segundo a pesquisa o número de empreendedores iniciais motivados por necessidade saltou de 37,5% para 50,4%. Além disso, 82% dos entrevistados alegaram que a motivação para começar um negócio foi “ganhar a vida porque os empregos são escassos”.

“A taxa total de empreendedorismo no Brasil sofreu uma redução nunca vista antes. A pandemia do coronavírus veio e derrubou o mercado todo, em especial os mais antigos. Por outro lado, por causa do desemprego, entrou muita gente nova e inexperiente que tenta sobreviver, por meio de um pequeno negócio. O mundo inteiro sentiu esse impacto, mas, no Brasil, os efeitos sobre o empreendedorismo foram mais fortes ainda”, afirma Melles.

A participação das mulheres entre os empreendedores iniciais também caiu no ano passado, para 45,9%, contra 50% em 2019.

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https://www.osul.com.br/pandemia-faz-o-brasil-perder-quase-dez-milhoes-de-empreendedores/ Pandemia faz o Brasil perder quase dez milhões de empreendedores 2021-06-08
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