Colunistas Óbitos de Covid-19 foram superestimados para aumentar repasses aos Estados?
Por Flavio Pereira | 9 de junho de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Oficialmente, o Tribunal de Contas nega. Mas um parecer feito pelo auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques avalia que, “pelos dados oficiais do Ministério da Saúde, 194.949 pessoas morreram no ano de 2020 devido à Covid-19”, a partir de dados coligidos a partir das informações fornecidas pelas Secretarias Estaduais de Saúde.
O problema é que “a decisão do governo federal de utilizar a incidência de Covid-19 como critério para transferência de recursos com base em dados declarados pelas Secretarias Estaduais de Saúde pode ter incentivado a supernotificação do número de casos da doença”, avalia o auditor.
Comparando ano a ano os óbitos registrados a partir de 2015, o estudo sugere que “em 2020, 41% dos quase 195 mil óbitos registrados pelas Secretarias Estaduais de Saúde como decorrentes da Covid-19, ou 115 mil óbitos, podem ter, na verdade, outras causas mortis, ainda que eventualmente os de cujus fossem portadores da Covid-19 quando do seu falecimento. Assim, a pandemia causou efetivamente cerca de 80 mil óbitos em 2020”.
O estudo foi retirado do sistema do TCU no ultimo dia 6. O presidente Jair Bolsonaro chegou a mencionar este documento, agora retirado do sistema de informações do Tribunal de Contas da União.
Brasil já distribuiu mais de 102 milhões de doses da vacina e contratou 600 milhões
Para desespero da esquerda e da oposição incrustada em diversos setores, inclusive em instituições de Estado, a sequência de boas notícias é do presidente Jair Bolsonaro:
“O Brasil passou a ser o quinto país no mundo e começará a fabricar seu próprio IFA mediante acordo governo do Brasil, Fiocruz e Aztrazeneca. O País é o quarto que mais vacina no mundo!”.
O Brasil vai receber, antecipadamente, 3 milhões de doses da vacina da Janssen. As remessas estavam previstas para o segundo semestre.
A nação ultrapassou a marca de 102 milhões de doses de vacinas contra o covid distribuídas. São mais de 600 milhões de doses contratadas.
FHC e Lula a favor da Argentina para frear crescimento do Brasil
A redução acentuada da TEC (Tarifa Externa Comum) de 10%, defendida pelo governo brasileiro junto aos países do Mercosul, deverá aumentar os investimentos no Brasil. A medida, junto com a defesa de maior flexibilidade entre os países para acordos bilaterais, está prevista para ser discutida na próxima reunião de integrantes do bloco.
No entanto, Fernando Henrique Cardoso e Lula assinaram uma nota de apoio ao presidente da Argentina, o correligionário de esquerda Alberto Fernández, contra a política de redução da tarifa de importação. Na ânsia de impedir uma medida que trará resultados positivos, os dois ex-presidentes de esquerda preferem trabalhar contra o crescimento do País, temendo que Bolsonaro tenha com isso, um ganho politico.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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