Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 21 de junho de 2021
Em conversa com o colunista por mensagem, o presidente Jair Bolsonaro deixou claro que “acabou aquela história de mandar dinheiro para ditaduras comunistas e caloteiras. Essa torneira fechou”, acrescentando que “comigo, governar é eleger prioridades, é também não buscar deixar obras paradas ou inventar obras sem orçamento, só para aparecer e ser reeleito lá na frente. Não estou preocupado com a reeleição. Se trabalhar, ela vem naturalmente”. Depois de bancar investimentos de bilhões de reais na infraestrutura de países como Cuba, Venezuela, Argentina, Bolívia, Equador, o Brasil agora vê o ressurgimento dos investimentos na infraestrutura do próprio país. Para que os leitores tenham uma ideia: os governos anteriores despejaram bilhões de reais dos cofres brasileiros em ditaduras sanguinárias como José Eduardo Santos (Angola), o regime criado pelos irmãos Castro (Cuba), Robert Mugabe (Zimbabwe), Teodoro Obiang (Guiné Equatorial), Denis Sassou Nguesso (Congo-Brazzaville), Ali Bongo Odimba (Gabão) e Omar al Bashir (Sudão) – este, condenado por genocídio e com prisão pedida à Interpol pelo Tribunal Penal Internacional.
A preocupação agora é com o Brasil
O presidente Jair Bolsonaro mostra que foi implantada uma nova realidade e comenta que “as estradas, ferrovias, aviação e portos brasileiros recebem, há 900 dias, investimentos em melhorias e modernização”. Num levantamento preliminar, aponta que R$ 611,9 milhões em investimentos foram garantidos até agora com leilões de cinco terminais portuários com garantia de novos investimentos dos concessionários. Nos últimos dias, o Brasil obteve uma arrecadação aproximada de R$216,3 milhões em outorgas. Com a regulamentação da Lei dos Portos começam a surgir resultados: o volume de carga movimentada em portos cresceu 10,5% no 1o trimestre.
Setores aéreo e ferroviário
O Programa Federal de concessão de aeroportos já atrai investidores e conseguiu até aqui R$ 6,1 bilhões em investimentos. A sexta rodada do leilão do setor, marcou a concessão de outros 22 aeroportos brasileiros e uma arrecadação em outorgas que chegou a R$3,3 bilhões.
Abandonadas, as ferrovias voltam a se destacar e barateiam custos do transporte de carga. O Leilão da ferrovia de integração Oeste-Leste obteve R$3,3 bi em investimentos;
Comemoramos a Inauguração do trecho da ferrovia Norte-Sul, que estava abandonada, e agora estabeleceu a regularidade no trecho entre Goiás e São Paulo, interligando as 5 regiões do país. Com isso, o volume de cargas transportadas por ferrovias aumentou 5% em abril. O transporte de açúcar e carvão mineral cresceu 20% e 18%.
Setor Rodoviário
Com o lançamento do programa Gigantes do Asfalto, foram criadas melhores condições de vida e de trabalho dos caminhoneiros: até aqui, 36 pontos de parada e descanso (PPD) foram concluídos, para uso dos profissionais do transporte rodoviário de cargas e de passageiros em 11 estados e a mudança na forma de pesagem de cargas. O governo estima investimentos de R$ 9,7 bilhões em obras, como ovas áreas de escape e pontos de parada. Além disso, a Caixa Econômica Federal está lançando uma linha de crédito e uma conta digital específica para caminhoneiros. O pacote batizado de “Gigantes do Asfalto” também pretende diminuir a burocracia, digitalizando e simplificando a documentação dos fretes.
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