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Política “Não tenho como saber o que acontece nos ministérios”, diz Bolsonaro sobre a compra da vacina Covaxin

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Presidente falou com apoiadores sobre as denúncias de supostas irregularidades em torno da compra da vacina indiana

Foto: Marcelo Camargo/ABr
O presidente está hospitalizado em São Paulo. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (28) que “não tem como saber o que acontece nos ministérios”, ao comentar com apoiadores as supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin.

A compra pelo governo federal de doses da vacina indiana se tornou o principal tema da CPI da Covid nos últimos dias. Em depoimento à comissão, o servidor do Ministério da Saúde e ex-chefe do setor de importação da pasta Luis Ricardo Miranda disse que identificou suspeitas de irregularidades na aquisição.

Ele e o irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), disseram que alertaram Bolsonaro, em reunião no dia 20 de março, sobre as suspeitas. Nesta segunda-feira, ao sair do Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou a apoiadores que tem “confiança nos ministros” e que não sabe de tudo o que acontece nas pastas.

“Eu recebo todo mundo. Ele que apresentou, eu nem sabia da questão, de como tava a Covaxin, porque são 22 ministérios. Só o ministério do Rogério Marinho [Desenvolvimento Regional], tem mais de 20 mil obras”, declarou. “Então, eu não tenho como saber o que acontece nos ministérios, vou na confiança em cima de ministros e nada fizemos de errado”, completou Bolsonaro.

Líder do governo

À CPI, o deputado Luis Miranda contou ainda que, quando fez a denúncia de suspeitas sobre o contrato ao presidente, Bolsonaro reagiu dizendo: “Isso é coisa de fulano”, em referência a um parlamentar.

“Ele diz: ‘Isso é coisa do fulano. [Palavrão], mais uma vez’. E dá um tapa na mesa”, relatou o parlamentar. Miranda resistiu a apresentar o nome do parlamentar citado por Bolsonaro, mas, ao final de seu depoimento, afirmou que o era o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

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