Por Redação O Sul | 9 de julho de 2021
Datafolha ouviu 2.074 pessoas nos dias 7 e 8 de julho em 146 cidades brasileiras.
Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilUma pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (9) pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” revela que 56% dos entrevistados avaliam como ruim ou péssimo o desempenho do presidente Jair Bolsonaro na gestão da crise provocada pelo novo coronavírus. Na pesquisa anterior, eram 51%.
O instituto ouviu 2.074 pessoas nos dias 7 e 8 de julho em 146 cidades brasileiras. Destas, 21% julgou regular a gestão do presidente frente à pandemia. Já 22% avaliaram como bom ou ótima e 1% não souberam responder.
O levantamento também quis saber quem é o principal culpado pela situação atual da crise sanitária. Bolsonaro é apontado como o responsável por 46% dos entrevistados (contra 39% da pesquisa anterior). Já os governadores ficaram com 18% da responsabilidade e os prefeitos 10%. Dos entrevistados, 7% entenderam que todos são culpados pela pandemia; 9% disseram que ninguém é culpado e 6% não souberam responder.
Já a avaliação do Ministério da Saúde se manteve estável em relação ao último levantamento, com variações dentro da margem de erro. O percentual de ruim/péssimo foi de 32% para 31%. Já 34% avaliaram como regular, assim como outros 34% dos entrevistados apontam a ação do Ministério da Saúde como bom ou ótimo – 1% não sabem.
Ao mesmo tempo que foi registrada uma piora na avaliação de Bolsonaro frente à pandemia, a dos governadores teve uma melhora. O percentual dos que consideram o desempenho bom ou ótimo foi de 35% (em maio) a 40% (agora).
O resultado da avaliação do entrevistado sobre o desempenho do governador do Estado frente à pandemia é: ruim ou péssimo – 27%; regular – 32%; bom ou ótimo – 40%; não sabem – 1%.
Compra de vacinas
O Datafolha também fez uma pergunta sobre o desempenho do ministério na compra de vacinas. Para 37%, o trabalho foi bom ou ótimo (ante 32% do levantamento anterior).
Ruim/péssimo: 31%
Regular: 30%
Bom/ótimo: 37%
Não sabe: 2%
Foram entrevistadas pessoas acima de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.
