Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
22°
Light Rain

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Rio Grande do Sul RS antecipa para 10 semanas o intervalo de vacinação entre doses da Astrazeneca e Pfizer

Compartilhe esta notícia:

O objetivo é garantir melhor resposta imune para a variante Delta.

Foto: EBC
Somando a primeira, a segunda, a dose única e a dose de reforço são 246.933.212 doses aplicadas desde o começo da vacinação. (Foto: EBC)

Em decorrência da suspeita de dois casos da variante Delta (com origem na Índia) em investigação no Estado e a quantidade de doses de vacinas AstraZeneca reservadas para a segunda dose na Ceadi (Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos), a SES (Secretaria da Saúde) e o Cosems/RS (Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul) definiram, nesta segunda-feira (12), pela antecipação de 12 para 10 semanas o intervalo entre as doses da vacina contra a Covid-19 das marcas Astrazeneca e Pfizer.

O objetivo é garantir melhor resposta imune para essa nova variante, uma vez que apenas uma dose é pouco efetiva. “Para essa cepa, é ainda mais necessário ter o esquema vacinal completo”, explica a diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde, Ana Costa. “Temos essa semana um novo cenário na pandemia em território gaúcho, com duas suspeitas dessa variante, que se mostrou mais agressiva. Diminuímos o intervalo dentro da margem de segurança da efetividade da vacina, e acelerar a imunização completa da população com a dose 2”, completou a diretora.

A decisão foi tomada durante reunião da CIB (Comissão Intergestores Bipartite), levando em consideração que a SES possui 687.105 doses da AstraZeneca reservadas na Ceadi para serem distribuídas às CRSs (coordenadorias regionais de saúde) e aos municípios nos próximos dias. Quanto a Pfizer, o adiantamento da aplicação não trará impacto neste momento, uma vez que não há remessas com prazo para dose 2 até o início de agosto.

“É muito importante deixar claro que há um fato novo, que muda o cenário da vacinação no Estado. Precisamos evitar ao máximo a contaminação por uma nova variante, agindo em todas as frentes para evitarmos mais internações e mortes”, explicou o presidente do Cosems/RS, Maicon Lemos, que participou presencialmente da reunião na Secretaria da Saúde. “Esta é a melhor conduta dentro do cenário que temos hoje. O adiantamento da dose 2 se mostrou efetivo em diversos países e garantimos a imunização completa em menor tempo”.

Todas as remessas daqui para frente que o Estado receber dessas duas fabricantes utilizarão o intervalo de 10 semanas. De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, do Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), Tani Ranieri, este intervalo diminui individualmente a proteção contra a doença, mas é efetiva para interromper uma possível circulação da variante Delta.

As próximas remessas que chegarem ao Estado deverão ficar reservadas para garantir o tempo de aplicação da segunda dose dentro do prazo. A secretária da Saúde, Arita Bergmann, ressaltou que “não devemos usar doses reservadas para dose 2 (D2) para primeira aplicação (D1) e nem vice-versa. É um adiantamento de duas semanas na D2, mas todo o planejamento restante segue o mesmo”.

Lactantes

Também foi pactuada durante a CIB desta segunda-feira (12) a priorização da vacinação de lactantes, mães que estejam amamentando bebês com até 11 meses e 29 dias. “Essa estratégia visa a proteção dos bebês ao serem amamentados por mães vacinadas”. As mães nesta situação poderão adiantar a aplicação da vacina, independentemente da faixa-etária. É importante destacar que não serão distribuídas doses extras para esse grupo, sendo que a organização e o chamamento desta população ficará a cargo dos municípios.

Crianças e adolescentes

A terceira pauta aprovada pelo Estado e municípios é a ampliação das vacinação de crianças e adolescentes entre 12 e 17 anos, 11 meses e 29 dias que apresentem comorbidades com o imunizante da Pfizer. Esta vacina possui aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a faixa-etária. “Todas as pessoas com essa idade que vieram a óbito no Rio Grande do Sul tinham alguma comorbidade”, explicou a diretora do Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde) Cynthia Molina Bastos. Este grupo começará a ser vacinado a partir da próxima distribuição, em que o Estado enviará doses específicas para a faixa-etária. O Cevs publicará nota técnica especificando as comorbidades que serão abrangidas.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Rio Grande do Sul

Ação conjunta prende traficantes com meia tonelada de maconha em Portão
Pandemia ameaça agravar de forma duradoura fome no mundo, diz agência da ONU
https://www.osul.com.br/rs-antecipa-para-10-semanas-o-intervalo-de-vacinacao-entre-doses-da-astrazeneca-e-pfizer/ RS antecipa para 10 semanas o intervalo de vacinação entre doses da Astrazeneca e Pfizer 2021-07-12
Deixe seu comentário
Pode te interessar