Quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de outubro de 2015
A sessão do Congresso Nacional (conjunta, entre senadores e deputados), convocada para esta terça-feira (6) e destinada à votação dos vetos presidenciais às chamadas “pautas-bomba” (projetos que elevam o gasto público) foi encerrada por falta de quórum quase duas horas depois de iniciada. Não houve número suficiente de deputados para votação tanto entre parlamentares da oposição quanto da base aliada do governo.
Foi a segunda tentativa frustrada de apreciação desses vetos e o primeiro teste para o governo após o anúncio da reforma administrativa que ampliou o espaço do PMDB no governo, com a destinação de ministérios para as bancadas da Câmara e do Senado do partido.
Na semana passada, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), articulou uma manobra com a oposição para inviabilizar a sessão do Congresso. Os deputados pressionavam pela inclusão na pauta de um veto da presidente Dilma Rousseff a um projeto que acaba com as doações empresariais de campanha.
O quórum nesta terça não foi atingido por causa da ausência de deputados no plenário, embora perto do horário em que a sessão foi encerrada houvesse 306 nas dependências da Câmara, segundo a Secretaria-Geral da Casa – número mais que suficiente para votar (o mínimo necessário são 257 deputados).
Quando a sessão do Congresso foi encerrada, havia cerca de 60 senadores, número acima do mínimo exigido (41), mas, entre os deputados, somente cerca de 190 tinham registrado presença.
Uma nova sessão foi convocada para a manhã desta quarta-feira (7), às 11h30.