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Economia Taxa extra na conta de luz deve aumentar, afirma ministro da Economia; Operador Nacional do Sistema Elétrico prevê colapso em outubro

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O aumento no custo da geração de energia é repassado aos consumidores finais

Foto: Freepik
O aumento no custo da geração de energia é repassado aos consumidores finais. (Foto: Freepik)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (26), durante audiência pública no Senado, que a taxa extra na conta de luz, cobrada por meio das bandeiras tarifárias, deverá ser aumentada novamente em razão da crise hídrica.

“Temos de enfrentar a crise. Vamos ter de subir a bandeira, a bandeira vai subir. Vou pedir aos governadores para não subir automaticamente [o ICMS da energia elétrica], eles acabam faturando em cima da crise. Temos de enfrentar, não adianta ficar sentado chorando”, declarou Guedes.

A bandeira tarifária na cor vermelha poderá sofrer novo reajuste na semana que vem, durante reunião da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). O Brasil enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 91 anos.

Os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste – que respondem por 70% da capacidade de geração de energia do País – estão com 22,5% da capacidade de armazenamento e não há perspectiva de chuvas fortes nessas regiões até meados de outubro.

As usinas termelétricas – mais caras e poluentes – estão sendo acionadas para garantir o fornecimento de energia elétrica. Por isso, houve aumento no custo da geração, e o valor é repassado aos consumidores.

ONS

O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) informou nesta quinta-feira (26) que, a partir de outubro, a capacidade atual do País de geração de energia elétrica será insuficiente para atender à demanda. Na avaliação do órgão, é “imprescindível” aumentar a oferta de energia em cerca de 5,5 GW a partir de setembro.

As conclusões constam de uma atualização da nota técnica de monitoramento das condições do setor elétrico até novembro.

Entre as soluções que o ONS sugere para aumentar a oferta estão aumentar a importação de energia e a colocar em operação mais usinas termelétricas – que geram energia mais cara.

Na terça (24), o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), presidido pelo Ministério de Minas e Energia, já havia informado que há “relevante piora” das condições hídricas no país, sem detalhar o quadro.

A quantidade adicional necessária, de 5,5 gigawatts (GW), corresponde a cerca de 7,5% da carga diária atual do sistema elétrico.

Segundo o ONS, os principais reservatórios do País chegarão ao fim do período seco, ou seja, em outubro, com níveis baixos de armazenamento. E mesmo com as medidas adotadas até agora para garantir o fornecimento de energia, “os recursos são insuficientes para atendimento ao mercado de energia e demandarão novas medidas no curto prazo”.

O cenário se agravou em razão do volume de chuvas menor do que o esperado para agosto, principalmente nos reservatórios da região Sul.

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