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Saúde Anvisa pede ao Instituto Butantan informações sobre doses de reforço da Coronavac

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Medida autoriza doação desde que não afete a campanha de vacinação brasileira. (Foto: Cesar Lopes/PMPA)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou no sábado (28) que pediu ao Instituto Butantan informações sobre o andamento dos estudos relativos a doses de reforço ou revacinação da Coronavac.

O mesmo pedido foi feito para a Fiocruz na terça-feira (24) e para a Janssen. O órgão também solicitou mais informações sobre a terceira dose da Pfizer. Todas as vacinas foram aprovadas para uso pela Anvisa e são aplicadas no Brasil.

A Agência quer saber se há “dados científicos ou regulatórios que possam subsidiar a questão em torno das doses de reforço. O objetivo é antecipar informações para avaliar o cenário em torno da necessidade ou não de doses adicionais das vacinas contra a covid-19 em uso no Brasil”.

A Agência também solicitou que o Instituto agende uma reunião com os técnicos da Anvisa para discutir dados que possam estar disponíveis e também estudos em andamento, cronogramas e resultados interinos.

A vacina do Instituto Butantan, desenvolvida em parceria com a Sinovac e também conhecida como vacina CoronaVac, possui esquema de duas doses e possui autorização de uso emergencial no Brasil. A Anvisa informou que tem feito busca ativa por dados e estudos sobre as doses de reforço.

Na terça, a Agência solicitou que a Fiocruz agende uma reunião com os técnicos da Anvisa para discutir dados que possam estar disponíveis e também estudos em andamento, cronogramas e resultados interinos. A reunião deve acontecer na próxima semana. A vacina da Fiocruz, desenvolvida em parceria com a Astrazeneca e também conhecida como vacina de Oxford, possui esquema de duas doses.

Já na sexta-feira (27), a Anvisa realizou uma reunião com o laboratório Pfizer para tratar da discussão em torno da necessidade ou não de dose de reforço de sua vacina.

“Durante a reunião, foram apresentados copilados de dados já públicos. O objetivo da Anvisa é acompanhar todos os dados, tanto aqueles que fazem parte das pesquisas diretas conduzidas pela Pfizer como de outras publicações que possam contribuir para a avaliação sobre a necessidade de uma dose de reforço da vacina. Até o momento, não há dados conclusivos”, diz a agência.

Também na sexta, a Anvisa realizou uma reunião com o laboratório Janssen-Cilag para discutir informações sobre “o desenvolvimento e o andamento dos estudos sobre doses de reforço de sua vacina”.

A Anvisa solicitou que a empresa “apresente os dados em processo de submissão contínua, na medida em que forem sendo concluídos. O objetivo é acompanhar todos os dados, tanto aqueles que fazem parte das pesquisas diretas conduzidas pela Janssen, como dados de outras publicações que possam contribuir para a avaliação sobre a necessidade de uma dose de reforço da vacina”.

Para a Anvisa, a principal questão neste momento é entender se e quando essas doses serão necessárias, o que pode ter impacto no esquema de imunização em uso no País.

“Até o momento, não há dados conclusivos sobre necessidade de dose de reforço da vacina da Janssen, nem sobre o seu uso como dose de reforço para pessoas que tomaram outras vacinas. O imunizante da Janssen é administrado em dose única”, informou a agência.

No encontro, ficou acordado que a Anvisa e a Janssen terão uma agenda permanente para acompanhar os dados que estão sendo levantados sobre uma possível dose de reforço.

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https://www.osul.com.br/anvisa-pede-ao-instituto-butantan-informacoes-sobre-doses-de-reforco/ Anvisa pede ao Instituto Butantan informações sobre doses de reforço da Coronavac 2021-08-29
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