Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de setembro de 2021
Silva e Luna participou de uma comissão geral no plenário da Câmara dos Deputados
Foto: Cleia Viana/Câmara dos DeputadosO presidente da Petrobras, general da reserva Joaquim Silva e Luna, afirmou nesta terça-feira (14), no plenário da Câmara dos Deputados, que a empresa não repassa as oscilações pontuais dos preços internacionais do petróleo para o valor dos combustíveis no Brasil.
Segundo ele, primeiro, a empresa verifica se o aumento é estrutural, ou seja, se tem um caráter mais permanente, ou se é conjuntural (passageiro). “O que é conjuntural, ela absorve e procura entender ao máximo possível essa lógica de mercado”, explicou.
Atualmente, o preço da gasolina nas bombas chega a ultrapassar a marca dos R$ 7 em algumas cidades brasileiras. Silva e Luna declarou que o interesse da Petrobras é o Brasil e, quando a empresa gera lucros, está gerando dividendos para o seu maior acionista, que é a União. De acordo com ele, o pagamento de dividendos ao governo federal somou R$ 20 bilhões de 2019 a 2021.
“A melhor maneira que a Petrobras pode contribuir com o Brasil é ser uma empresa forte, poder fazer investimentos muito bem selecionados, muito bem cuidados, e ter uma forte governança, evitando qualquer desvio, qualquer ação que não seja no sentido de somar, com foco naquilo que ela faz de melhor”, disse Silva e Luna.
Segundo o presidente da Petrobras, não há espaço para “qualquer tipo de aventura” dentro da empresa. Ele disse que a Petrobras “saudável” contribui para a sociedade brasileira também por meio de tributos pagos ao governo federal, Estados e municípios, que somaram mais de R$ 500 bilhões nos últimos anos.
Silva e Luna participou de uma comissão geral no plenário da Câmara dos Deputados para debater a situação da operação das termelétricas, o preço dos combustíveis e outros assuntos relacionados à Petrobras.