Sábado, 18 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de outubro de 2021
Cantora (E) falou sobre a relação com a blogueira Verônica Schulz Ribeiro
Foto: Reprodução/InstagramLauana Prado acaba de lançar a primeira parte de Natural, projeto composto por três álbuns, que fez a estrela do sertanejo retornar ao Tocantins, onde deu início à carreira. Nessa imersão na área de preservação ambiental do Parque Estadual do Jalapão, a cantora revisitou lugares presentes na sua memória e conheceu outros ao lado da namorada, a blogueira Verônica Schulz Ribeiro, uma das inspirações do novo trabalho.
“Esse é um projeto muito especial que nasceu no meio desse momento pandêmico que estamos vivendo. Todo projeto meu tem sua mensagem, mas esse tem uma diferença muito grande pelo tempo que demorou para ficar disponível. Tivemos mais tempo para construir todo esse amparo artístico. E também por tratarmos desse momento muito delicado da pandemia. Foi uma reconexão com minhas origens, no estado do Tocantis, onde me proporcionou ser cantora, com belezas naturais incríveis. Voltei aonde tudo começou”, declara.
Ao ser questionada se sofreu preconceito ao assumir o relacionamento com outra mulher, a artista nega. “Para mim, dentro do meu âmbito de vida pessoal, sempre vivi livremente minha sexualidade. Nunca foi tabu e defendo a minha bissexualidade enquanto mulher. É um assunto de coro tão íntimo, que foi muito velado. Os nossos discursos foram aflorando de forma muito natural. Nunca coloquei peso nessa questão. Já vivi relacionamentos com homens com a mesma intensidade”, justifica.
A influenciadora digital é a primeira namorada de Lauana. “Entendo que dentro do nosso ambiente sertanejo houve muita resistência, até porque, por muitos anos, os grandes nomes eram de homens, não só dentro do sertanejo, mas no mundo todo está rolando esse movimento. A Verônica é a terceira mulher com quem me relaciono e a primeira namorada que tenho uma relação séria e sólida. É preciso ser feliz independentemente das opiniões. É muito mais libertador ser quem é, do que se preocupar com quem vai saber ou pensar”, defende.