Por Cláudia Fachin | 21 de outubro de 2021
O Alzheimer é uma das diversas demências que podem atingir o ser humano. Causado pela morte progressiva de células do cérebro (Neurônios). A consequência é a defasagem da memória, atenção e da linguagem. Acredita-se que em torno de 47 milhões de pessoas no mundo sofram com algum tempo de demência, metade delas estão com Alzheimer.
Atualmente, é uma doença sem cura, porém a atividade física desempenha um papel muito importante para deixar os sintomas mais brandos e melhorar a renovação de neurônios. O hormônio irisina, que o corpo libera em maiores quantidades durante a prática de exercício físico, pode prevenir a perda de memória relacionada ao Alzheimer, de acordo com uma pesquisa publicada na revista Nature Medicine. Já que a concentração de irisina no cérebro de pacientes com Alzheimer é baixa, o exercício físico colabora para a reposição dos níveis desse hormônio na atividade cerebral.
Quando o corpo se movimenta, o tecido muscular libera o hormônio irisina, que entra em circulação no organismo e é capaz de melhorar a capacidade cognitiva, como comprovaram especialistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade de Columbia (Estados Unidos). Os cientistas afirmaram que o exercício melhora as capacidades cognitivas e atrasa a progressão dos transtornos neurodegenerativos. Para Mychael Lourenço, cientista da UFRJ, a chance de desenvolver a doença pode ser reduzida à metade com apenas 30 minutos de exercícios físicos diários.
Quem pratica atividades físicas está mais protegido em relação ao Alzheimer. Não significa que quem pratica exercícios não sofrerá desse mal, mas que aumentam as chances de não tê-lo. A importância da atividade física se mostra em grande importância. Colocar o corpo em movimento, da maneira mais simples como uma breve caminhada pode mudar sua vida.
Claudia Fachin
Educadora Física
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