Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 27 de outubro de 2021
Depois do relatório totalmente desconexo feito pelo senador Renan Calheiros, dono do maior prontuário de inquéritos criminais entre os 81 senadores, propondo o indiciamento de mais de 70 cidadãos de bem, apenas por discordarem da narrativa criminosa dos comandantes da CPI, surgiu o voto em separado apresentado pelo senador Eduardo Girão (CE), que não mereceu destaque no noticiário. O Senador Girão, é prudente lembrar, foi autor do outro requerimento – o mais votado – pedindo que a CPI investigasse crimes de desvio de dinheiro da saúde cometidos por governadores e prefeitos, e sob investigação da Polícia Federal. O relatório paralelo lido ontem, durante a última reunião, pediu o indiciamento dos senadores da mesa diretora da CPI: Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (REDE-AP), que, na visão de Girão, prevaricou ao não analisar denúncias robustas sobre a corrupção no Consórcio Nordeste, ao proteger governadores e por promover a blindagem de algumas pessoas por interesses políticos. Como a CPI é controlada por notórios criminosos, e o que há de pior da oposição ao governo, o relatório paralelo não foi considerado.
O recuo no indiciamento do senador Heinze
Atrapalhados, os malandros da CPI da Covid retiraram o nome do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) da lista de pedidos de indiciamento do relatório final da Comissão.
O recuo aconteceu após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), sugerir que os senadores reavaliassem absurda a inexplicável proposta de indiciamento.
Senador sobre Renan: “Ladrão não condena ninguém”
O senador Jorginho Mello (PL-SC) lembra o bate-boca que protagonizou com o senador Renan Calheiros (MDB-AL) durante uma das sessões da CPI da Pandemia. “Ele quer condenar o presidente. Ladrão não condena ninguém nesse país”, afirmou. Em entrevista ontem, comentou:
“Quando ele – Renan Calheiros – me chamou de vagabundo, o sangue ferveu. Eu disse: ‘vagabundo é tu, picareta, sem vergonha, ladrão que o país conhece’. Aí eu levantei e ele levantou. Ele queria vir para o embate. Infelizmente, não deu. Eu queria ter dado uma porrada no meio dos córneos dele, porque ele é um sujo que o país conhece e envergonha o Senado”, afirmou Jorginho.
Osmar Terra: “Precisa pagar pela terceira dose?”
Comentário feito ontem pelo médico, e ex-ministro Osmar Terra: “Pergunta que não quer calar: quando uma vacina é anunciada como altamente eficaz com 2 doses e acaba não sendo, o governo tem que pagar para o laboratório a terceira dose? Não deveria ser paga pelo fabricante, por ter enganado a população com uma vacina experimental pouco eficaz?!”.
Voltar Todas de Flávio Pereira