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Saúde Ministro da Saúde diz que o Brasil vai doar vacinas contra o coronavírus para países pobres

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Segundo Queiroga, o Brasil já tem estruturada e planejada como será a campanha nacional que dará continuação a imunização em 2022

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Segundo Queiroga, o Brasil já tem estruturada e planejada como será a campanha nacional que dará continuação a imunização em 2022. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Após participar da última reunião com a Cúpula do G20 neste domingo (31), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse que o Brasil poderá cooperar com a doação de vacinas contra a Covid-19 para os países pobres. “O Brasil certamente assumirá a sua posição de protagonista de um líder global e participará desta iniciativa para reforçar o acesso às vacinas no mundo”, afirmou.

Segundo Queiroga, o Brasil já tem estruturada e planejada como será a campanha nacional que dará continuação a imunização em 2022 e todos os brasileiros acima de 12 anos serão contemplados. Por isso, o excedente poderá ser destinado a ampliação do acesso às doses — um dos principais temas discutidos pelos líderes.

“A ampliação do acesso às vacinas aos países mais pobres é um dos objetivos do G20 para que até meados de 2022 70% da população mundial esteja vacinada com a primeira dose”, explica Queiroga.

De acordo com o ministro, o segundo tópico defendido entre os governos dos países foi o fortalecimento dos sistemas de saúde. “Os líderes se comprometeram com o fortalecimento dos sistemas de saúde de uma maneira geral, não só para por fim a esta pandemia, mas para enfrentar outras emergências sanitárias como essa.”

Querioga enalteceu ainda o sistema de saúde brasileiro. “O Brasil é um País que tem 200 milhões de habitantes e tem um dos sistemas de saúde de acesso universal igualitário e gratuito dos maiores do mundo.”

Por fim, o ministro acrescentou que é importante preservar as “liberdades individuais” ao se seguir enfrentando a pandemia. “O presidente Bolsonaro, desde o início, defendeu o enfrentamento ao problema sanitário, a questão da economia é fundamental — o binômio saúde e economia não pode ser dissociado –, e a defesa intransigente das liberdades. Nós precisamos ter um ambiente de mais tranquilidade para poder avançar.”

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