Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 21 de novembro de 2021
PRTB se movimenta para ter vice-presidente como cabeça de chapa.
Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilO vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, decidiu concorrer às eleições de 2022 e pode vir ao governo do Rio de Janeiro pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB).
A informação foi confirmada pelo presidente da legenda no estado, Antônio Carlos Santos.
“O general Mourão assumiu o protagonismo, a liderança de todas as pesquisas aqui no Rio de Janeiro, desconsiderando o prefeito Eduardo Paes, que não deve ser candidato. Ele tem vontade, é flamenguista doente, tem casa aqui, conhece os problemas do Rio de Janeiro, que é o segundo maior colégio eleitoral”, afirmou Santos.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do vice-presidente e aguarda resposta. Caso saia ao governo, Mourão deve contar com o atual governador Cláudio Castro (PL) como concorrente.
O diálogo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com o Partido Liberal pode inviabilizar o apoio do presidente ao seu atual vice, mas o PRTB sonha com o endosso.
“A gente tem esperança porque as pautas são muito parecidas. O PRTB é um partido conservador, de direita, e o vice-presidente sempre foi muito fiel a ele”, defendeu Santos.
Já para o PRTB, a possibilidade de contar com Mourão como cabeça de chapa é a chance de ascender com a eleição de um governador. “O PRTB precisa muito disso, é uma questão de sobrevivência, de ganhar notoriedade e espaço”, colocou o presidente da legenda no estado.
Caso não dispute o governo, Mourão, segundo o presidente do PRTB, também considera a vaga ao Senado, em que teria como possíveis concorrentes o atual mandatário da cadeira, Romário (PL), e o prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (MDB).
Nos bastidores, havia uma análise se o gaúcho Mourão deveria concorrer no Rio Grande do Sul, sua terra natal, ou no Rio, mas o peso político fluminense fez a diferença.
A decisão oficial sobre qual cargo Mourão deve disputar ficará para março do ano que vem. Enquanto isso, ele deve aumentar o número de compromissos no Rio, como conversas com empresários.