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Brasil Pesquisa aponta que pelo menos 30% das mulheres dizem que já foram ameaçadas de morte por parceiro ou ex

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Dados apontam ainda que 49% das pessoas entendem que o momento de maior risco de assassinato da mulher é o do rompimento da relação

Foto: Divulgação
Dados apontam ainda que 49% das pessoas entendem que o momento de maior risco de assassinato da mulher é o do rompimento da relação. (Foto: Divulgação)

A grande maioria (90%) dos brasileiros considera que o local de maior risco de assassinato para as mulheres é dentro de casa, por um parceiro ou ex-parceiro. Os dados são da pesquisa “Percepções da população brasileira sobre feminicídio”, realizada pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva com apoio do Fundo Canadá.

Essa noção é reforçada pelo número de mulheres que dizem já terem sido ameaçadas de morte por companheiros ou ex: 30% delas, o equivalente a 25,7 milhões de brasileiras. Entre elas, 1 em cada 6 já sofreu tentativa de feminicídio.

A maioria delas (57%) disseram ter terminado o relacionamento, enquanto 37% denunciou à polícia e 12% não tomou nenhuma atitude. Participaram da pesquisa 1.503 pessoas (1.001 mulheres e 502 homens), com 18 anos de idade ou mais, entre 22 de setembro e 6 de outubro de 2021 em todo o País. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.

Para Jacira Melo, diretora do Instituto Patrícia Galvão, a pesquisa revela que o feminicídio é um tema que mobiliza a população.

“Além de mostrar que a população possui um alto grau de compreensão sobre a gravidade do feminicídio no Brasil e avalia que o problema tem aumentado nos últimos cinco anos, a pesquisa revela também que as ameaças de morte e tentativas de feminicídio fazem parte do cotidiano de uma parcela significativa das brasileiras: 30% das mulheres entrevistadas já foram ameaçadas de morte por um parceiro ou ex e 16% já sofreram tentativa de feminicídio”, afirmou.

“Se fizermos uma projeção, são mais de 25 milhões de brasileiras ameaçadas e quase 14 milhões que já foram vítimas de tentativa de feminicídio”, completou. O número de vítimas de feminicídio foi recorde em 2020. Houve 1.350 vítimas, um aumento de quase 1% em relação ao ano anterior, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

O número de vítimas de feminicídio foi recorde em 2020. Houve 1.350 vítimas, um aumento de quase 1% em relação ao ano anterior, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Participaram da pesquisa 1.503 pessoas (1.001 mulheres e 502 homens), com 18 anos de idade ou mais, entre 22 de setembro e 6 de outubro de 2021. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.

Compreensão sobre feminicídio

Os brasileiros sabem o que significa feminicídio, segundo a pesquisa – 90% disseram ter conhecimento sobre o termo, enquanto apenas 7% nunca ouviram falar sobre a lei do feminicídio.

Menos da metade sabe o significado do termo “feminicídio íntimo”, quando o crime é cometido em ambiente doméstico e familiar. Após serem apresentados ao significado, 98% dos entrevistados reconhecem a gravidade do assunto.

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https://www.osul.com.br/pesquisa-aponta-que-pelo-menos-30-das-mulheres-dizem-que-ja-foram-ameacadas-de-morte-por-parceiro-ou-ex/ Pesquisa aponta que pelo menos 30% das mulheres dizem que já foram ameaçadas de morte por parceiro ou ex 2021-11-23
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