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Rio Grande do Sul Mais de 2000 pessoas esperam por um transplante no RS; entidades se unem e lançam campanha de doação de órgãos

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Federasul e seis outros parceiros promovem movimento para que as famílias digam sim à doação.

Foto: Carol Fornasier/Santa Casa/Divulgação
Federasul e seis parceiros promovem movimento para que as famílias digam sim à doação. (Foto: Carol Fornasier/Santa Casa/Divulgação)

Um mutirão de entidades se prepara, para lançar, na próxima quinta-feira (2), uma grande ação em prol da doação de órgãos. A campanha Diga Sim à Doação de Órgãos, reúne seis entidades e pretende reforçar outra campanha lançada em 2009 pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (RS) sobre o mesmo tema. Com o mote de que as famílias precisam saber da decisão, a campanha ganha reforço extra com o número de pacientes, que aguardam pelo transplante. A doação perdeu muito com a pandemia e hoje, 2.033 gaúchos esperam um órgão.

Além da Federasul, a campanha agrega entidades como Famurs, Cremers, OAB-RS, Sinepe-RS, Assembleia Legislativa e a ONG de Ponto e Vírgula. A ação vai acontecer na próxima quinta (2), às 8h quando cada presidente de entidades assim como seus associados e membros e parceiros de todas as entidades vão publicar, nas suas redes sociais,, o certificado de doador que pode ser feito no site do Tribunal de Justiça pelo link  doarelegal.tjrs.jus.br

Simultaneamente, na sede da Federasul, também nas redes sociais, uma série de lives híbridas serão conduzidas pela diretoria e por jornalistas convidados de cada veículo, abordando todos os aspectos da doação. O coordenador da campanha, vice-presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, explica que “vamos abordar todos os ângulos do processo de doação, ouvindo doadores, transplantados, pacientes que aguardam os órgãos, familiares, médicos até as conotações jurídicas do tema”.

Ao todo serão 16 lives, cada uma com 30 minutos de duração. Sousa Costa conta que a Federasul pensou na campanha para reduzir a fila de espera para o transplante que ficou maior na pandemia (40% das famílias disseram não). Atualmente, 2.033 gaúchos estão na fila, aguardando um órgãos para voltar à vida normal”, disse.

No Brasil quem decide a doação dos órgãos é a família de quem morreu, que precisa dizer sim durante a entrevista de doação. Sousa Costa explicou que “neste momento de dor os familiares não tem disposição para pensar no assunto e por isso é tão importante que saibam da decisão”, explica Rodrigo Sousa Costa. As entidades parceiras acreditam que chamando a atenção para a importância do tema, estarão contribuindo para a solução do problema.

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