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Colunistas Corrupção no baixo escalão

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O ritmo de aumento de vagas frente ao primeiro trimestre foi de 8,3% nos municípios. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governo expulsou 1,5 mil servidores públicos – boa parte por crimes de corrupção – na gestão de Jair Bolsonaro desde janeiro de 2019, apesar de o presidente posar de xerife da moralidade repetindo que não há esse problema em sua administração. São dados oficiais da Controladoria-Geral da União. Foram 542 expulsos de seus cargos em 2019; 513, em 2020 e, neste ano, 445 demitidos. Outros motivos foram “abandono, inassiduidade, acumulação, peculato”. Um parágrafo da emperrada reforma administrativa no Congresso pode fazer crescer esses casos: o que trata de demissão por incompetência. O jeitinho de fazer “jogo mole” porque o cargo concursado garante a estabilidade é outro ponto negativo para a CGU.

A Era PT

Desde 2003, 8.858 servidores sofreram “sanções expulsivas” – a maioria nos governos do PT. Mas o maior número da série (643) foi registrado no 1º ano de Bolsonaro.

Fazenda (de malfeitos)

Nos últimos 18 anos, o Ministério da Economia lidera o ranking, com 3.330 servidores mandados para o olho da rua.

Escoltado 24h

Mesmo com a derrocada da Lava-Jato e com iminente saída de Sérgio Cabral da cadeia, o juiz federal Marcelo Bretas terá escolta 24h da PM na porta de casa. E na rua.

Força$

Bolsonaro turbinou o orçamento das Forças Armadas desde que assumiu, segundo dados do Ministério da Defesa. No Governo de Dilma Rousseff, em 2015, o orçamento foi de R$ 81 bilhões; saltou para R$ 102 bi, em 2018 – ainda na Era PT – e, neste ano, a dotação é de mais de R$ 110 bi. Muito disso para o Exército e pagamento de pessoal.

Elo militar

O Exército, aliás, continua prioridade para Bolsonaro, de onde é egresso. O incremento foi promessa de campanha. A despeito das conversas com partidos do Centrão, o presidente estuda nome de militar para vice na chapa, para manter o elo com o QG.

Mão na Bíblia

A forte bancada evangélica mandou recado ao presidente da Câmara, Arthur Lira. Se o PL que legaliza jogos de azar (bingo, bicho, cassino etc) for aprovado, não apoiarão a sua reeleição ao comando da Casa. O presidente pediu cautela e fez um afago à turma da Bíblia. Incluiu na pauta para 2022 um PL que isenta igrejas de IPTU.

Os Batista, de novo

O deputado Filipe Barros (PSL-PR) quer da PGR acesso ao acordo de Joesley Batista – que agora pede desconto de 90% dos R$ 10 bilhões que prometeu pagar em leniência. Em Goiás, há 6 anos, ele teve R$ 1 bilhão de ICMS perdoado por Marconi Perillo.

Adega na praia

Vendida para empresário paulista por mais de R$ 100 milhões, a Fazenda Jacumã, em praia de Trancoso, guarda uma adega invejável à beira da piscina. Era muito usada por Fernando Cavendish (Delta), mais habitué do paraíso do que o antigo dono.

GSI alerta

O GSI e o Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos do Palácio soltaram oito alertas este ano sobre tentativas de ataques. Número recorde. Foram seis nos últimos dois anos, três em cada.

Máscara não caiu

O ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, programara para o fim de novembro a revogação do decreto que obriga o uso de máscara em locais fechados. A variante ômicron forçou o freio. O presidente Bolsonaro – que não a usa – faz pressão. Vestido mais de médico, Queiroga faz de surdo. Tem em mãos reports sobre riscos da liberação.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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