Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de janeiro de 2022
Inspeção foi realizada pela FAB.
Foto: Divulgação/DAPO Aeroporto Lauro Kortz, de Passo Fundo, avançou mais uma etapa para retomar os voos comerciais. Um voo-teste na nova pista de pousos e decolagens foi realizado pelo Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB).
O foco da vistoria são os Papis, instrumentos de auxílio a navegação instalados na lateral da pista. O sistema de iluminação indica aos pilotos se a aeronave em aproximação está na altura adequada para o pouso. Com a inspeção em voo, é possível atestar se os equipamentos atendem aos padrões técnicos exigidos.
O voo-teste foi acompanhado por servidores do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP), vinculado à Secretaria de Logística e Transportes, e pela empresa responsável pelo projeto e a execução das obras de ampliação do aeroporto de Passo Fundo. Após a emissão do relatório da inspeção, o local dependerá da aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para voltar às atividades.
“Com o esforço de nossa equipe técnica, demos mais um importante passo para o desenvolvimento da aviação regional no Rio Grande do Sul”, afirma o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella. “O Aeroporto Lauro Kortz voltará a funcionar com uma pista melhor e mais eficiência nas operações. Em paralelo, continuamos mobilizados para concluir as obras que o tornarão o maior terminal aeroviário do interior gaúcho.”
Obras em andamento
Com R$ 50 milhões em investimentos dos governos federal e estadual, as obras de ampliação e modernização do Aeroporto Lauro Kortz seguem em andamento.
A reforma da pista já foi concluída, incluindo a instalação de novos equipamentos de segurança, como o sistema de balizamento luminoso que auxilia a navegação área e permite a operação por instrumentos.
O cronograma prevê reformas no pátio das aeronaves, que comportará de quatro a cinco aeronaves, o dobro da capacidade atual, e um novo terminal de passageiros, que passará dos atuais 300 metros quadrados para mais de 2 mil metros quadrados, incluindo edificações acessórias.
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