Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 24 de fevereiro de 2022
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Mal assumiu o comando da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ) viu uma derrota vexatória do apadrinhado para vaga de desembargador. Em disputa estava a vaga destinada ao Quinto Constitucional da advocacia. A lista ficou assim: Luis Gustavo Amorim, com 23 votos; Flavio Jardim, com 20 votos; e José Roberto, 17 votos. Pela praxe, o presidente tende a indicar para a vaga o mais votado da lista.
Di Domenico
E foi isso que Jair Bolsonaro (PL) confirmou. Nela constava o nome do advogado Jackson Di Domenico, o apadrinhado de Sóstenes.
Só seis
Entretanto, a frente evangélica saiu derrotada: o nome de Di Domenico foi um dos menos votados, conseguindo apenas 6 votos no tribunal.
Saída honrosa
O Planalto busca uma saída honrosa para o viajante secretário especial de Cultura, Mário Frias. Uma das opções é alocá-lo em um cargo qualquer na Presidência, como Bolsonaro fez com ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello.
Toneladas de café
O Senado vai consumir, neste ano, nada menos que 13 toneladas de café. O Pregão Eletrônico foi realizado em dezembro com as seguintes especificações do produto adquirido e o valor total previsto: 26 mil pacotes de 500 g de café “em pó superior, de intensidade média, torrado moído e empacotado à vácuo”. A empresa vencedora foi a Fino Sabor Indústria e Comércio LTDA.
Vigência
A empresa ofereceu o menor preço por pacote: R$ 17,44. O contrato tem o valor total de R$ 453.440,00 e vigência de doze meses: de 23/12/2021 até 22/12/2022. Em 2021, conforme dados solicitados pela Coluna à assessoria do Senado, foram consumidos mais de 25 mil pacotes de café. Em tempo: o Senado trabalhou no ano passado de forma híbrida por conta da pandemia.
Ritmo
É frenético o ritmo do presidente da Cedae, Leonardo Soares, para mudar o perfil da estatal, que está deixando de distribuir água e de tratar esgoto para se concentrar na produção de água limpa e em novos negócios. Em 21 dias, a sede, no Rio, ganhou um layout mais executivo e multifacetado para a dinâmica que exige a nova administração.
Manancial
Pelo menos o ambiente de trabalho é inovador. Em 900 metros quadrados praticamente sem divisórias, que agora chamam de ‘Manancial’, o novo Centro de Inovação Socioambiental da empresa conta com impressora 3D, estúdio de podcast, mudas de plantas da Mata Atlântica e peças decorativas feitas de sucata.
Doutora Cloroquina
Conhecida como “doutora Cloroquina” de Porto Seguro, a médica Raíssa Soares (PL), ex-secretária de Saúde do município, confirmou sua pré-candidatura ao Senado, na chapa do ministro João Roma, pré-candidato ao governo.
Demitida
Ela foi demitida pelo governador Rui Costa, do PT, após defender o medicamento comprovadamente sem eficácia. Em resposta, o presidente Jair Bolsonaro, defensor da Cloroquina, acolheu Raíssa em cerimônias no Palácio do Planalto. A médica é filiada ao PTB, comandado pelo presidiário Roberto Jefferson.
Taxa do príncipe
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), enterrou, há dois anos, um projeto que pedia a extinção da cobrança de laudêmio em Petrópolis – conhecido popularmente como “taxa do príncipe”, paga para membros da família imperial brasileira.
Herdeiro
A proposta foi apresentada pelo deputado Rogério Correia (PT-MG) após o deputado Luiz de Orleans e Bragança (PSL-RJ), herdeiro da “família real”, ter sugerido a extinção do feriado de 21 de abril, que celebra a Inconfidência Mineira. Correia protocolou recente novo projeto para extinguir a taxa. E Lira, agora, defende o fim do laudêmio.
Do Leme ao Pontal
Operação deflagrada no Rio de Janeiro por auditores-fiscais do trabalho encontrou 264 pessoas sem registro em carteira nos quiosques na orla do Rio de Janeiro. Também foram verificados problemas na remuneração e descanso dos trabalhadores. Muitos migrantes trabalham nas mesmas condições do congolês Moïse Kabagambe.
MEI
A partir de abril, os caminhoneiros poderão aderir ao microempreendedor individual, com faturamento anual de até R$ 251,6 mil. A Câmara também analisa o aumento do teto de faturamento dos chamados MEIs para até R$ 130 mil/ano. A contribuição mensal vai passar para R$ 60,60.
(Com colaboração de Walmor Parente)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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