Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 23 de fevereiro de 2022
A Apple deve adiar o lançamento do tão aguardado “iPhone dobrável” para 2025, de acordo com informações da consultoria Display Supply Chain Consultants (DSCC), que diz ter obtido informações sobre o novo produto. Antes, a expectativa do mercado era para o segundo semestre de 2023, embora não haja detalhes sobre como deve ser o aparelho, além de ter uma tela sensível ao toque flexível.
Além disso, a Apple estuda lançar um novo modelo do MacBook, cuja tela teria cerca de 20 polegadas e poderia ser dobrada. Segundo a consultoria, esse seria um novo produto para a empresa, que tornaria o dispositivo não só um notebook com teclado, mas também um monitor ou teclado externo – o que significaria uma opção para incrementar a usabilidade de iPad e iPhone, por exemplo. No entanto, a previsão de lançamento deve ficar para 2026 ou 2027.
O atraso da Apple no mercado de dispositivos dobráveis dá folga à Samsung e Motorola, que já têm aparelhos flexíveis, como o Galaxy Flip Z e o Motorola Razr. Ao mesmo tempo, fabricantes de televisores investem na tecnologia, com protótipos de TVs curvadas que se adaptam ao ambiente.
Pagamentos
A Apple anunciou no início do mês que deve turbinar o Apple Pay, sistema de pagamentos internos da empresa. Até o final deste ano, a companhia deve transformar o iPhone em uma maquininha de pagamentos, permitindo transferências financeiras entre pessoas ao aproximar os dois smartphones.
A novidade deve ser realizada usando a estrutura do Apple Pay, por onde hoje usuários conectam contas bancárias e cartões de crédito ou débito na plataforma. Além disso, o recurso deve usar a função de NFC, que permite pagamentos por aproximação. A companhia afirma que não será necessário nenhum outro dispositivo além do iPhone.
“Em colaboração com plataformas de pagamentos, desenvolvedores de apps e redes de pagamentos, nós estamos tornando ainda mais fácil que negócios de todos os tamanhos, de microempreendedores a grandes varejistas, para aceitar pagamentos sem toque”, afirma em nota Jennifer Bailey, vice-presidente da divisão de pagamentos da Apple.
O primeiro cliente anunciado é a startup americana de finanças (fintech) Stripe. Outros parceiros devem ser anunciados ao longo do desenvolvimento do recurso. Assim como no Apple Pay, a empresa trabalha com bandeiras tradicionais do setor, como Visa, Mastercard e American Express.
O recurso será lançado apenas nos Estados Unidos no momento e deve começar os testes em uma atualização seguinte do sistema do iPhone, o iOS. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.