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Mundo Em sanção à invasão na Ucrânia, EUA e União Europeia retiram bancos russos de rede global

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Foto: Reprodução
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. (Foto: Reprodução)

Potências ocidentais decidiram excluir neste sábado (26) vários bancos russos do serviço de mensagens interbancárias Swift, fundamental em transações internacionais, como parte de um arsenal de sanções contra a Rússia pela invasão da Ucrânia.

Os bancos sancionados serão “cortados dos fluxos financeiros internacionais, o que reduzirá substancialmente suas operações globais”, destacou o governo da Alemanha.

Além disso, a Comissão Europeia proporá aos países da UE (União Europeia) uma nova bateria de sanções contra Moscou, que incluirá, além da paralisação dos ativos do Banco Central da Rússia e da exclusão de vários bancos russos do sistema Swift, a proibição de oligarcas russos de usarem seus ativos nos mercados europeus.

“Todas essas medidas prejudicarão significativamente a capacidade de Putin de financiar sua guerra. Elas terão um impacto erosivo na economia. Putin embarcou em um caminho destinado a destruir a Ucrânia, mas o que ele também está fazendo, na verdade, é destruir o futuro de seu próprio país”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em um pronunciamento ao vivo na noite deste sábado.

As medidas que a presidente do Executivo comunitário considerou “um reforço significativo da resposta internacional” à invasão russa da Ucrânia serão aplicadas em estreita coordenação com os líderes de Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Canadá e Reino Unido, segundo acrescentou.

Logo após seu discurso, os líderes da Comissão Europeia, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos emitiram um comunicado conjunto no qual prometem coordenar a adoção de medidas econômicas restritivas contra a Rússia.

A paralisação dos ativos do Banco Central da Rússia, segundo Von der Leyen, congelará as transações da entidade “a ponto de impossibilitar o Banco Central de liquidar seus ativos”, o que impedirá o presidente russo, Vladimir Putin, de “usar seu fundo de guerra”.

Por sua vez, a exclusão de “certos bancos russos” do sistema Swift garantirá sua “desconexão do sistema financeiro internacional e prejudicará sua capacidade de operar globalmente”.

“Também estamos comprometidos em retirar outros bancos russos do Swift conforme for apropriado. O Swift é o sistema de pagamento interbancário global dominante no mundo. A exclusão dos bancos os impedirá de realizar a maioria de suas transações financeiras em todo o mundo e efetivamente bloqueará as exportações e importações russas”, destacou Von der Leyen.

“Trabalharemos para proibir os oligarcas russos de usar seus ativos financeiros em nossos mercados”, acrescentou a presidente da Comissão Europeia.

O objetivo dessas novas medidas, de acordo com Von der Leyen, é “continuar impondo custos à Rússia que a isolam ainda mais do sistema financeiro internacional e das economias ocidentais”, além de “prejudicar a capacidade de Putin de financiar sua máquina de guerra”.

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