Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 27 de fevereiro de 2022
"Precisamos, especialmente, de equipamento antimíssil, antitanque e anticaça”, afirmou Kuleba.
Foto: Reprodução/TwitterO ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou, em uma transmissão ao vivo neste domingo (27), que seu país precisa de mais ajuda internacional com a doação de equipamento militar para continuar a luta contra a Rússia.
“Precisamos de mais munições, armas, equipamentos para lutar, para defender o nosso país. Precisamos, especialmente, de equipamento antimíssil, antitanque e anticaça”, afirmou Kuleba.
Em seu discurso, o ministro pediu um posicionamento mais duro dos países que apoiam a Ucrânia, chegando a dizer que o nome daqueles que estiverem ao lado da Rússia ficará marcado na história.
“A Rússia não parece pronta para acabar com a guerra, portanto eu peço que vocês ataquem a Rússia com firmeza, ataquem a Rússia agora. É uma questão de horas e não de dias”, declarou.
Kuleba também defendeu a estratégia envolvendo o sistema Swift, que é a principal rede internacional de transações financeiras do mundo. “É importante que ela [Rússia] esteja desconectada do sistema Swift da maneira mais forte possível, de todos os bancos possíveis.”
Além das sanções econômicas, o ministro sugeriu que os países utilizem também as matrizes energéticas como sanção à Rússia. “Nós também pedimos um embargo total ao petróleo e ao gás da Rússia. Esse gás e esse petróleo também contém sangue ucraniano. Qualquer pessoa comprando deveria ter vergonha de fazer isso”, disse Kuleba.
Em relação ao encontro das delegações russa e ucraniana, confirmado hoje pelo presidente Volodymyr Zelensky, o ministro afirmou que é um avanço. Mas atribuiu a disponibilidade russa em conversar às perdas sofridas pelas tropas de Vladimir Putin. Na avaliação do oficial, as forças russas não esperavam tanta resistência ucraniana.