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Gustavo Ferreira Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos

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(Foto: Reprodução)

Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo. De fato, sempre foi assim que o mundo mudou. Essa frase da antropóloga Margaret Mead evidencia a importância dos núcleos representativos da sociedade civil organizada e seu poder para influenciar nas decisões governamentais, contribuindo para o desenvolvimento econômico, político e social de nossas cidades, estados e país.

O Brasil é rico por natureza, com um povo criativo, empreendedor e trabalhador, na contra mão dessas virtudes, como cidadãos agimos de forma imatura em relação à política, associando a mesma exclusivamente aos políticos e criando um cenário instável de governabilidade, já que ao invés de integrar, engajar e fortalecer a participação da sociedade civil na estruturação de projetos de governo sustentáveis, acabamos por nos isolar e assim, distantes e enfraquecidos, terminamos colocando a gestão das nossas Instituições Públicas à mercê de movimentos sociais extremistas que idolatram líderes políticos, colocando o coletivo de lado e focando as ações para atender interesses meramente partidários. Seja por ignorância ou simplesmente descaso, agindo assim terminamos abrindo mão da real essência da palavra cidadania e nos ausentando dos núcleos representativos da sociedade civil e das relações de poder que governam o país e que tem impactos econômicos, culturais, estruturais e sociais na vida de nossas comunidades, empresas e famílias.

No entanto a pandemia mudou nossas vidas para sempre, evidenciando todo esse contexto e nos oferecendo uma oportunidade incrível de olhar o mundo sob novas perspectivas, de avaliar o nosso papel de protagonistas na construção da sociedade que desejamos vivenciar. Ter consciência da importância estratégica das Entidades sérias que representam os interesses da sociedade civil organizada pode fazer toda a diferença nesse protagonismo, pois é através delas que podemos assegurar nossa cidadania, promover um ambiente político mais responsável e capaz de inibir gradativamente a corrupção, a impunidade e a mediocridade na gestão pública de Municípios, Estados e até do País.

É claro que apenas ter consciência não vai mudar nada, temos que decidir assumir o nosso papel de cidadãos responsáveis, abraçar os núcleos que representam nossos interesses (sejam eles de empresas, trabalhadores, profissionais de classe, culturais, sociais e políticos), dar o nosso melhor, fazer a diferença e contribuir para criar Entidades cada vez mais fortes, representativas, e influentes nas relações de poder com o Estado.

A HORA DE FAZER ACONTECER É AGORA. 2022 é um ano de transição, estamos superando a pandemia, iniciando uma retomada econômica, eleições em curso e inúmeras oportunidades de crescimento que só serão possíveis através do nosso engajamento e de Entidades representativas com a habilidade de conectar e provocar indivíduos, empresas e a sociedade a assumirem seu protagonismo no desenvolvimento de uma nação mais sustentável, competitiva e politicamente responsável.

O Brasil que queremos só depende de nós. É hora de romper os paradigmas e compreender que a sociedade não é feita de cargos, títulos ou hierarquias, ela é feita por pessoas inquietas, organizadas, engajadas e conscientes de que NENHUM DE NÓS É TÃO BOM QUANTO TODOS NÓS JUNTOS.

Gustavo Ferreira

– Fundador e Diretor da Innovativa;

– Presidente da ACIM e Diretor Regional da Federasul;

– Membro da Divisão Jovem da Federasul;

– Instagram: @gusttyferreira – LinkedIn: Gustavo Ferreira.

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