Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de março de 2022
Estátua foi removida do Sítio em setembro de 2021 e devolvida oficialmente a Porto Alegre em 17 de janeiro deste ano
Foto: Alex Rocha/PMPAO Sítio do Laçador, em Porto Alegre, após passar por uma série de restauros do seu monumento inspirado em Paixão Côrtes, agora será adotado pela iniciativa privada e revitalizado.
A prefeitura, através da Secretaria Municipal de Parcerias, ficou responsável pelo entorno do monumento e lançou um edital de chamamento público, em dezembro de 2021, para a adoção do Sítio do Laçador, incluindo área de estacionamento, com vistas à sua manutenção e intensificação de uso.
Um grupo formado por três empresas, Imobi, Sinergy e Midialand, apresentou propostas e demonstrou interesse na adoção e administração do espaço, por dois anos, prorrogáveis por igual período.
Nesta segunda-feira (07), a partir das 14h, uma comissão julgadora formada por cinco secretarias, Cultura; Desenvolvimento Econômico e Turismo; Parcerias; Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade; juntamente com o Gabinete do Prefeito, se reunirá em videoconferência com as empresas interessadas para tratar sobre o tema, avaliar as sugestões e a viabilidade das propostas.
Para a secretária de Parcerias, Ana Pellini, essa adoção de empresas privadas para conservação e melhorias do local intensificará o uso através de ativações culturais, de venda de alimentação e comércio em geral. “A iniciativa vai trazer um aumento na visitação, atratividade e incentivo para que mais pessoas se entusiasmem a conhecer a maravilhosa representação do Laçador, que agora está totalmente remodelado”, observa Pellini.
A proposta do grupo é revitalizar a área, tornando-a mais bonita e atrativa, incluindo a manutenção das plantas, pinturas e limpezas do piso e pedras. Também está prevista a instalação de equipamentos de led próximo ao monumento e uma iluminação cênica no sítio.
Serão investidos cerca de R$ 100 mil. Como forma de remuneração, em contrapartida do Município, as empresas poderão explorar comercialmente espaços pré-determinados dentro do sítio. A ideia é ter, por exemplo, bancas que vendam comidas, bebidas e objetos relacionados ao Laçador.