Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 23 de março de 2022
Tedros chamou atenção para muitas regiões onde a cobertura vacinal é baixa.
Foto: ReproduçãoNo mesmo dia em que a OMS (Organização Mundial da Saúde) constatou o menor número semanal de mortes por Covid-19 em todo o mundo desde março de 2020, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, insistiu que, apesar de os dados serem animadores, a doença continua sendo uma ameaça global.
“Todos nós queremos deixar a pandemia para trás, mas, não importa quanto queiramos, ainda não acabou”, afirmou o diretor-geral nesta quarta-feira (23) durante entrevista coletiva.
Tedros enfatizou que a onda de infecções na Ásia, juntamente com o aumento dos casos na Europa, está fazendo com que os números de positivos voltem a subir globalmente, após um mês de declínio.
Ao mesmo tempo, “alguns países estão experimentando suas maiores taxas de mortalidade desde o início da pandemia”, alertou.
Segundo o chefe da OMS, a disseminação da variante Ômicron do coronavírus se mantém como uma ameaça, “especialmente para idosos não vacinados”.
“Até atingirmos uma alta taxa de vacinação em todos os países, continuaremos correndo o risco do aumento de infecções, com a possibilidade de surgirem novas variantes capazes de evadir-se das vacinas”, alertou.
Na semana passada, o mundo registrou uma queda de 23% no número de mortes por Covid (32.959), o mais baixo desde o fim de março de 2020, apesar de as infecções globais terem aumentado novamente – 7%, ou mais de 12 milhões.