Sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 31 de março de 2022
Sem sucesso nas tentativas de convencer o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), e o agora ex-governador do Rio Grande do Sul (PSDB), Eduardo Leite, a encabeçarem uma candidatura presidencial pelo PSD, o ex-ministro Gilberto Kassab já tem no radar o terceiro “não”.
O ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung (sem partido), apontado por Kassab como “plano C” do partido à Presidência, sinalizou que vai declinar do convite, deixando o PSD sem alternativas no momento.
Em meio ao vácuo de presidenciáveis, lideranças regionais do PSD esperam que o dirigente libere de vez apoios ao ex-presidente Lula (PT) ou ao presidente Jair Bolsonaro (PL) nos Estados, cenário que Kassab sempre tentou evitar no primeiro turno.
“Deixei o Hartung muito confortável após meu convite. Mantemos o projeto da candidatura própria, mas agora vamos ter que conversar internamente para definir um nome”, disse Kassab.
Em mais uma negativa a Kassab, o ex-ministro Henrique Meirelles, atual secretário estadual de Fazenda em São Paulo, desistiu de concorrer ao Senado por Goiás pelo PSD. Uma alternativa para a vaga é o presidente da assembleia legislativa goiana, Lissauer Vieira, que deixou o PSB e se filiou também à sigla, com aval de Kassab.
Aliado do governador Ronaldo Caiado (União), Vieira e outros nomes do PSD no estado já mostraram abertura a um palanque com Bolsonaro. No Paraná e no Distrito Federal, o comando local da sigla também acena com alinhamento ao presidente.