Segunda-feira, 28 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 31 de março de 2022
O magnata do petróleo John D. Rockefeller fez história em 1916, quando se tornou o primeiro bilionário do mundo. De lá para cá, outros nomes passaram a constar na lista dos maiores ricaços da Terra, com fortunas avaliadas em centenas de bilhões de dólares. A disputa para se tornar o primeiro trilionário, no entanto, ainda está acirrada e Elon Musk desponta como a aposta mais provável.
Para descobrir quais serão os primeiros trilionários do mundo, a empresa Tipalti Approve comparou os patrimônios anuais das trinta pessoas mais ricas do globo sobre as quais havia dados disponíveis dos últimos cinco anos, pelo menos.
Ao calcular a taxa média de crescimento das fortunas, a empresa chegou a uma previsão plausível dos resultados dos próximos anos.
O cabeça da lista é o empresário Elon Musk, dono da Tesla, que tem um patrimônio líquido estimado em US$ 262 bilhões, de acordo com a revista americana Forbes. Tendo como base o ano de 2017, a fortuna dele cresceu 129% ao ano, percentual suficiente para que Musk inaugure o clube dos trilionários ainda em 2024, aos 52 anos, com uma fortuna de US$1,38 trilhão.
A principal fonte de renda de Musk é a SpaceX, empresa fabricante de sistemas aeroespaciais, mas ele também detém 23% das ações da Tesla, que produz e vende carros elétricos. Essas duas empresas combinadas fizeram a fortuna de Musk subir de US$25 bilhões em 2020 para US$263 bilhões em 2022.
O número dois da lista é o magnata indiano do setor de energia Gautam Adani, que deve chegar ao primeiro trilhão em 2025, aos 62 anos. Ele é presidente da Adani Group, negócio voltado para o comércio de commodities, cuja maior fonte de renda provém de seis empresas diferentes. Elas adicionaram cerca de US$79 bilhões à sua fortuna apenas no ano passado.
Acordo com a Vale
A Tesla, empresa de carros elétricos do bilionário Elon Musk, fechou um acordo com a mineradora brasileira
Vale para o fornecimento de níquel, elemento essencial para as baterias dos veículos. O contrato de fornecimento é
de longo prazo, segundo a agência de notícias Bloomberg, mas até o momento as empresas não se pronunciaram
ou deram maios detalhes sobre o acordo.
O movimento da Tesla na busca de fornecedores de níquel não é recente. Musk vem assinando contrato com
fornecedores do metal desde 2021. O fornecimento é uma preocupação, dado que a demanda crescente pode ser
maior que a oferta em um futuro próximo. A estimativa é que a demanda cresça 19 vezes até 2040, mas analistas
apontam para uma escassez de níquel a partir de 2026.
O conflito no Leste Europeu adiciona mais uma preocupação na oferta do metal. A Rússia detém 17% da
capacidade global de níquel refinado Classe 1, de níquel de baixo carbono e alta pureza, utilizado nas baterias de
carros. O preço do metal já vinha se elevando, mas chegou a ultrapassar o patamar de 100 dólares com a eclosão da
guerra. O preço voltou a se acomodar, mas o níquel subiu quase 60% no primeiro trimestre de 2022.
Tendo em vista o cenário desfavorável para o metal, Musk quer garantir o fornecimento para impulsionar sua meta
de aumentar a produção de elétrico em 50%, e a Vale pode ser fundamental aos seus planos. Cerca de 70% da
produção de níquel da Vale é do tipo classe 1, tornando a mineradora brasileira líder global na produção desse tipo
de metal.