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Saúde Versão de vacina específica para a variante ômicron do coronavírus recebe aval para testes clínicos

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O laboratório chinês Sinovac anunciou neste sábado autorização pelo governo de Hong Kong para iniciar estudos sobre eficácia do imunizante contra a mutação prevalecente da Covid-19 no mundo hoje. (Foto: Reprodução)

A Sinovac Biotech – farmacêutica chinesa responsável pelo desenvolvimento da vacina CoronaVac – anunciou, neste sábado, que recebeu o aval para dar início aos testes clínicos da versão do imunizante específica contra a ômicron pelo governo de Hong Kong. A mesma autorização foi informada pelo laboratório Sinopharm, também da China, cuja vacina atual contra a Covid-19 não é aplicada no Brasil.

A CoronaVac foi o primeiro imunizante a ser aplicado no Brasil, produzido aqui em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo. Com a chegada da variante Ômicron, que tem um maior escape à imunidade conferida pelas vacinas atuais, as farmacêuticas passaram a concentrar os esforços em atualizar as injeções para uma versão específica que proteja contra a mutação.

No momento, existem duas candidatas sendo desenvolvidas pelo China National Biotec Group (CNBG), uma subsidiária da Sinopharm, e uma pela Sinovac. Assim como os modelos anteriores, as vacinas utilizam a tecnologia de vírus inativado para induzir a resposta imunológica no organismo.

O CNBG anunciou que as candidatas serão testadas como doses de reforço para adultos que já receberam duas ou três aplicações anteriores – sem informar de quais laboratórios. Já a Sinovac afirmou que vai seguir também com estudos que analisam a eficácia da versão atual da CoronaVac contra as variantes emergentes.

Um estudo chinês mostrou que uma quarta dose da vacina da Sinopharm não aumentou de forma significativa os níveis de anticorpos contra a Ômicron. Por isso, cientistas afirmam que novas versões dos imunizantes seriam uma melhor alternativa como reforços no futuro.

Já sobre a CoronaVac, pesquisadores de Yale publicaram um estudo que mostra uma proteção baixa contra a Ômicron mesmo após uma dose adicional de reforço da Pfizer. O regime de duas doses da vacina desenvolvida no Brasil pelo Butantan junto à injeção Pfizer produziu uma resposta de anticorpos semelhante a duas doses apenas de uma vacina de mRNA – plataforma utilizada nos imunizantes da Pfizer e da Moderna – de acordo com o trabalho.

Ômicron

No início do ano, os casos e hospitalizações por Covid-19 voltaram a subir em todo o mundo, inclusive no Brasil, pelo fato de a ômicron, hoje a variante dominante no mundo, ser muito mais transmissível do que o SARS-CoV-2 original, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Uma das maneiras de segurar a propagação da nova cepa é, assim que começarem os sintomas da doença, fazer um teste para comprovar ou descartar a infecção e, em caso positivo, se isolar para evitar contaminar outras pessoas. Para isso, é essencial reconhecer os sintomas da ômicron e entender quando eles costumam se manifestar.

Os sintomas mais comuns entre os infectados pela ômicron são febre, coriza, dor de garganta e dor no corpo, nada semelhantes à perda de paladar, de olfato e tosse seca comuns às outras variantes.

A ômicron foi detectada e anunciada pelo Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul (NICD) em 25 de novembro do ano passado a partir de amostras retiradas de laboratório, após a médica Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul, observar uma mudança no perfil sintomático dos pacientes com Covid-19.

Eles relatavam cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e garganta, a maioria com quadros leves e quase metade não havia sido vacinada. Ainda em novembro a OMS incluiu a ômicron na sua lista de variantes de preocupação, ou seja, com mais mutações, mais transmissíveis e com mais chances de causar doenças graves.

O fato dos sintomas serem semelhantes aos de uma gripe comum pode confundir e fazer com que as pessoas desistam de averiguar se é Covid-19 ou não. A OMS indica que no surgimento de alguns destes sintomas, o ideal é fazer um teste do tipo RT-PCR ou de antígeno para comprovar o diagnóstico.

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https://www.osul.com.br/versao-de-vacina-especifica-para-a-variante-omicron-do-coronavirus-recebe-aval-para-testes-clinicos/ Versão de vacina específica para a variante ômicron do coronavírus recebe aval para testes clínicos 2022-04-16
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