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Mundo Sem apresentar provas, chefe de inteligência estrangeira da Rússia acusa Estados Unidos e Polônia de planejarem “uma invasão militar da Ucrânia”

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Sergei Naryshkin afirmou que os dois países buscam estabelecer "controle político-militar" de áreas no Leste do país. (Foto: Anton Novoderezhkin/TASS) –осси€. ћосква. ƒиректор —лужбы внешней разведки –‘, председатель –оссийского исторического общества —ергей Ќарышкин на заседании международного круглого стола "ƒва века –оссийской империи", приуроченного к 300-летию прин€ти€ ѕетром I титулов »мператора ¬сероссийского и ќтца ќтечества и провозглашени€ –оссии империей, в Ќаучной библиотеке ћ√”. јнтон Ќоводережкин/“ј——

Em um novo capítulo da guerra de narrativas que acompanha o conflito militar na Ucrânia, o chefe do Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia acusou os EUA e a Ucrânia de planejarem assumir o “controle político-militar” do Oeste ucraniano através de uma intervenção armada. A alegação foi considerada falsa pelos poloneses.

Em comunicado à imprensa, Sergey Narishkin, chefe do SVR (sigla em russo para Serviço de Inteligência Estrangeira), disse que “Washington e Varsóvia estão trabalhando em planos para estabelecer um rígido controle militar e controle político sobre suas possessões históricas na Polônia.

Ele se referia aos territórios poloneses que, após a Segunda Guerra Mundial, passaram a integrar a então República Socialista Soviética da Ucrânia, e que incluem a cidade de Lviv.

“A primeira etapa da ‘reunificação’ deve ser a entrada das tropas polonesas nas regiões ocidentais do país, sob pretexto de ‘proteção contra a agressão russa’. Atualmente, as modalidades da próxima missão estão sendo discutidas com a administração de John Biden”, escreveu Naryshkin no comunicado. “De acordo com os acertos preliminares, ela ocorrerá sem mandato da Otan, mas com a participação de ‘Estados dispostos'”.

Segundo ele, a escolha pelo ataque no Oeste ucraniano, onde não há presença de forças russas, seria para evitar um confronto direto, e teria como objetivo abrir caminho para o que ele chama de “Grande Polônia” e o desmantelamento do Estado ucraniano.

“De acordo com os cálculos da administração polonesa, a consolidação preventiva no Oeste da Ucrânia levará a uma divisão no país. Ao mesmo tempo, Varsóvia receberá essencialmente o controle sobre os territórios, que incluirão ‘mantenedores da paz poloneses'”, escreveu Naryshkin.

A mensagem, considerada rara por trazer impressões do próprio chefe da agência, criada em 1991, não trouxe qualquer evidência para comprovar as acusações. Também nesta quinta, o senador Andrei Klimov, vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Conselho da Federação (Câmara Alta do Parlamento) disse, também sem provas, que a Polônia pretendia estabelecer controle sobre partes da Ucrânia, uma ideia que foi criticada pelas autoridades de Varsóvia, e chamada de desinformação.

“As mentiras sobre os supostos planos para atacar o Oeste da Ucrânia estão sendo repetidas há anos. A campanha foi particularmente intensificada após o início da invasão russa da Ucrânia. Os mais altos escalões do Kremlin estão participando dos ataques à Polônia”, escreveu, no Twitter, Stanislaw Zaryn, porta-voz do coordenador de serviços especiais da Polônia. “O objetivo da propaganda russa é incentivar a desconfiança entre a Ucrânia e a Polônia, e minar a cooperação entre os dois países, para apresentar o Ocidente como uma entidade agressiva contra a Rússia e a Polônia como um ‘instigador’, que representaria uma ameaça à Otan e à Europa.”

Na última terça-feira (26), o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, afirmou acreditar que a Ucrânia está entrando em colapso, e pode se dividir em uma série de Estados. Para ele, a culpa de tal processo é dos Estados Unidos.

“Usando seus capangas em Kiev, os americanos, em uma tentativa de suprimir a Rússia, decidiram criar um antípoda de nosso país, cinicamente escolhendo a Ucrânia para isso, tentando dividir essencialmente um único povo”, disse Patrushev, em entrevista à Rossiyskaya Gazeta. “O resultado dessa política do Ocidente e do regime em Kiev só pode ser a desintegração da Ucrânia em vários Estados.”

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