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Brasil Médico é indiciado por morte de mulher submetida a cirurgia plástica em clínica de luxo em Minas Gerais

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Lidiane Aparecida, de 39 anos, após fazer uma abdominoplastia e lipoaspiração. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A Polícia Civil detalhou a investigação sobre a morte de Lidiane Aparecida Fernandes Oliveira, de 39 anos, após fazer uma abdominoplastia e lipoaspiração no Instituto Mineiro de Obesidade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, em dezembro de 2021.

Conforme a investigação, o cirurgião plástico Lucas Mendes, indiciado por homicídio culposo pela morte da paciente, errou ao retirar durante a lipoaspiração uma quantidade de gordura acima do recomendado pelo Conselho Federal de Medicina. Em função disso, a paciente teve uma anemia aguda que levou a óbito a paciente.

“Após a realização da exumação do corpo, a prova técnica apontou, através do médico legista, que houve uma retirada de volume de gordura em desacordo com o balizamento do Conselho Federal de Medicina. Nas palavras do médico legista após o acesso à documentação médica da vítima, ele afirma em seu laudo que houve a lipoaspiração de 9.320 mililitros de gordura das áreas do abdômen, flancos, dorso, lombar, face interna da coxa, axila e tórax, o que por si só gera um pouco de estranheza por serem muitas áreas”, disse a delegada Lígia Mantovani, da 3ª Delegacia de Polícia Civil, no Centro de Belo Horizonte.

“Normalmente, isso não ocorre em procedimentos estéticos desta natureza. Esse é ponto chave da perícia pois corresponde a 10,02% do peso corpóreo da paciente. Conforme a resolução do Conselho Federal de Medicina para este tipo de procedimento infiltrativo há um limite de 7%”, completou.

O inquérito foi concluído, após quatro meses de investigação. Ao todo, 18 pessoas foram ouvidas pela polícia. Também foram periciadas as imagens das câmeras da clínica onde a cirurgia plástica aconteceu.

“Conclui-se que houve um homicídio culposo por parte do médico, em razão da imperícia, e com inobservância de uma regra de técnica da profissão médica”, ressaltou a delegada Lígia Mantovani.

O cirurgião plástico Lucas Mendes ainda não se manifestou sobre a conclusão das investigações, mas na época do ocorrido ele se manifestou por meio de nota.

“Perder uma paciente dessa forma foi e está sendo muito difícil para mim. Nenhum médico acorda de manhã para trabalhar com o objetivo de causar mal ao seu paciente. Algumas informações sobre o ocorrido e a paciente não tenho o direito de mencionar na mídia, pois tenho que respeitar o sigilo da relação médico-paciente. Quando os familiares estiverem se sentindo um pouco melhor, se for o desejo deles, estarei a disposição para conversar”.

Relembre o caso – Lidiane Aparecida Fernandes Oliveira estava acompanhada da irmã e fez a cirurgia na manhã de uma segunda-feira (6/12). A operação começou às 8h30 e terminou às 13h. Em seguida, a mulher foi encaminhada para o quarto e começou a se queixar de dores e falta e ar.

Ela chegou a ser medicada algumas vezes. A irmã acionou o botão de emergência do quarto e saiu para chamar socorro, mas, quando voltou, a mulher já estava desacordada. A equipe tentou fazer massagens para reanimá-la, e chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Lidiane foi encaminhada ao Hospital Vera Cruz, deu entrada às 20h25 e morreu às 1h20, de embolia pulmonar.

Na época, o médico responsável pela cirurgia afirmou não ser funcionário da clínica e só utilizar o espaço. A mulher foi levada para o quarto e ficou sob os cuidados da clínica, que possui médicos, enfermeiros e suporte básico, mas sem CTI.

Em crise, médico bate carro

Um médico sofreu uma crise de hipoglicemia enquanto dirigia, na noite da sexta-feira (29), no Centro de São Carlos (SP).

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, uma mulher conduzia um carro pela Rua São Joaquim ia fazer uma conversão para entrar na Rua Carlos Botelho, quando foi atingida por outro veículo, que depois colidiu contra a parede de uma ótica.

Os bombeiros disseram que o motorista que causou o acidente é um médico, diabético, que sofreu um desmaio por conta de uma crise de hipoglicemia.

Equipes da Unidade de Resgate do Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram até o local e socorreram o médico para a Santa Casa.

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