Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de maio de 2022
Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde neste domingo (15), indicam 46 mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos sete dias é de 111,3, com variação de apenas -10,15% índice em comparação aos números registrados há duas semanas.
Estes dados, de acordo avaliação feita por infectologistas, indicam tendência de estabilidade na curva de óbitos em decorrência da doença. As últimas semanas, entretanto, foram de altos e baixos.
Ao alcançar a estabilidade com a média móvel abaixo de 120 vítimas fatais por dia, o País mostra que o avanço na campanha de vacinação enfraquece a potência letal do vírus. Depois de um longo período com frequentes altas no primeiro trimestre do ano – e picos de mais de 950 óbitos na média móvel –, o Brasil tem apresentado, nos últimos dias, os índices mais baixos de toda a pandemia.
Já na média móvel de casos, o cenário no Brasil é de alta. Com 6.296 novas notificações nas últimas 24 horas, o índice fica em 17.693,4 neste domingo, com variação de 17,9% no comparativo com duas semanas atrás. Em toda a pandemia, são 30.688.390 contaminados pelo vírus, além de 664.918 vítimas fatais no território nacional.
O cálculo da média móvel consiste em somar todos os registros dos últimos sete dias e dividir o total por sete. Assim, é possível ter uma visão ampla do atual momento da pandemia.
Pesquisa brasileira
O Brasil é o próximo país a conduzir um estudo de abrangência nacional sobre o coronavírus dentro da plataforma criada pelo governo britânico para ajudar outros países a ampliar a capacidade de sequenciamento genômico do vírus, chamada de NVAP (New Variant Assessment Platform).
O estudo, realizado em parceria com a Rede Corona-Ômica do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações), será a maior iniciativa de vigilância genômica já conduzida no Brasil e deve identificar as variantes e subtipos que circulam nos 27 Estados brasileiros para ajudar a entender a transmissão do Sars-CoV-2 dentro do território nacional.
A pesquisa é financiada pela UKHSA (Agência Nacional de Segurança em Saúde do Reino Unido) e conta com o apoio de pesquisadores de diferentes universidades federais brasileiras e do Grupo Pardini, rede de medicina diagnóstica que vai disponibilizar os testes positivos coletados em mais de 6 mil laboratórios próprios e parceiros.
A meta da equipe é sequenciar o genoma completo do Sars-CoV-2 de cerca de 5.000 amostras do laboratório coletadas por mês, durante aproximadamente 6 meses.