Sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 27 de maio de 2022
O presidente Jair Bolsonaro faz um comentário sobre a leitura distorcida feita por setores da mídia sintonizados com a pior esquerda ao colocarem no mesmo patamar, criminosos de alta periculosidade e cidadãos pobres. Esta leitura se deu no recente enfrentamento a um “bonde” de criminosos na Vila Cruzeiro no Rio de Janeiro, onde um comboio de criminosos em vários veículos, fortemente armados com fuzis e granadas, cena típica do narco-terrorismo:
“É uma perversidade seguir relativizando o certo e o errado. Tratar marginais com extensa ficha criminal simplesmente como pobres é criminalizar o próprio cidadão pobre que vive sua vida honestamente e hoje é refém destas organizações. Pobre nunca será sinônimo de criminoso! Àqueles que, no conforto de suas casas, insistem em inverter os valores e criticar as forças de segurança por todo o mal que acontece, sugiro que experimentem visitar uma área dominada pelo crime organizado fardado como um policial.”
A origem de tudo: a ADPF 635
“O problema é que o Rio de Janeiro virou refúgio para traficantes de todo o país, que dali comandam seus negócios”, observa o escritor Roberto Motta.
Isso acontece graças à ADPF 635 (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental ) na qual o STF suspendeu as operações policiais nas favelas do Rio de Janeiro desde junho de 2020 “por razões sanitárias”. A decisão foi tomada em liminar do ministro Edson Fachin, depois confirmada pelo pleno do STF, atendendo a pedido do partido Socialista Brasileiro, com apoio da Defensoria Pública e de várias ONGs.
Um corruptor que não corrompeu ninguém
As incoerência do STF – mais uma – foi levantada pelo jornalista J.R. Guzzo em outro de seus memoráveis artigos. Ele observa que o ministro Edson Fachin, do STF, agraciou o empresário Marcelo Odebrecht, que já cumpre pena em regime aberto, com redução dessa pena, e mandou liberar uma conta de U$ 11 milhões no exterior que estava bloqueada pela Justiça, porque considerou sua delação premiada como “efetiva”. Porém, ao liberar o ex-presidiário Lula e seus asseclas, envolvidos nessa trama, o STF decidiu algo difícil de compreender:
“Marcelo Odebrecht é, segundo o STF, um corruptor que não corrompeu ninguém.”
Nossa Liberdade em Jogo
O advogado e escritor Wambert Di Lorenzo, que participa em Budapeste na Hungria, do IV Transatlantic SUMMIT da Political Network for Values com o tema “Nossa Liberdade em Jogo”, relata que “acompanhei a extraordinária conferência de Angela, apresentando as políticas públicas do Estado Brasileiro na defesa e apoio à família. Uma belíssima defesa dos valores do Brasil profundo e que fundaram a nossa nação.”
Wambert tem dialogado com participantes do encontro internacional, onde propaga posições como a de que “o mundo precisa saber a verdade sobre o Brasil e eu estou denunciando o que está acontecendo no Brasil. A esquerda perdeu uma guerra e retalia atacando nossa condição humana. Totalitarismo é assim, para vencer seus opositores tenta diminuí-los, coisificá-los e animaliza-los. O totalitarismo e as doutrinas totalitárias só se erguem e se mantêm sobre a violência física ou moral, razão pela qual não há uma doutrina totalitária que não desumanize o homem e não atente contra sua natureza.”
Bolsonaro na Cúpula das Américas
O presidente Jair Bolsonaro confirmou o encontro com o presidente dos EUA, Joe Biden na Cúpula das Américas em Los Angeles, entre os dias 6 e 10 de junho. A iniciativa partiu de Joe Biden, depois que o presidente norte-americano enviou a Brasília o assessor especial da Casa Branca para o evento, Chris Dodd para em seu nome, convidar Bolsonaro com o compromisso do Brasil ” ser um participante ativo da Cúpula”.
Federações partidárias: forma de burlar a proibição de coligações?
O Tribunal Superior Eleitoral aprovou por unanimidade, a criação de duas novas federações partidárias. A primeira une os partidos PSDB e Cidadania. A outra envolve Psol e Rede. Embora seja uma forma de burlar a proibição das coligações, as federações impõem regras mais rigorosas, determinando que os partidos que se unirem antes de uma eleição devem permanecer juntos por no mínimo quatro anos, período do mandato.
Preparando o caminho para Eduardo Leite
O deputado federal Aécio Neves propôs ontem o prazo de um mês para avaliar o desempenho da senadora Simone Tebet como pré-candidata presidencial dos partidos da terceira via. O próximo passo, será substituí-la pelo ex-governador Eduardo Leite.
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