Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 29 de maio de 2022
A cidade chinesa de Xangai ofereceu algumas isenções fiscais para empresas e permitiu que todos os fabricantes retomassem as operações a partir de junho.
As medidas fazem parte de um esforço das autoridades chinesas para revitalizar uma economia impactada pelos lockdowns contra a covid. Neste domingo (29), também foram anunciadas medidas de flexibilização dos bloqueios.
O centro financeiro acelerará as aprovações de projetos imobiliários e fornecerá novos empreendimentos residenciais, de acordo com um plano emitido pelo governo municipal de Xangai.
A quota de propriedade de automóveis este ano será aumentada em 40 mil, um imposto de compra para alguns veículos de passageiros será reduzido e subsídios serão concedidos aos compradores de carros elétricos.
As iniciativas fizeram parte de 50 medidas em oito categorias destinadas a estabilizar a economia da cidade depois que o atual surto de covid prejudicou o desenvolvimento econômico e social.
As empresas em Xangai não precisarão mais estar em uma “lista branca” para retomar a produção a partir de 1º de junho, disse o vice-prefeito Wu Qing em um briefing no domingo.
Entre outras medidas de incentivo estão a redução de aluguéis para mais empresas, o estímulo para que companhias de comércio e plataformas de e-commerce emitam cupons para impulsionar o consumo e o apoio a projetos de infraestrutura nos setores ferroviário, aeroportuário, portos e energia.
O governo local também ajudará empresas estrangeiras a retomarem suas operações e estimulará que multinacionais estabeleçam sedes regionais e centros de pesquisa em Xangai
As medidas restritivas para conter o avanço do vírus começaram a ter seus primeiros reflexos na economia. A produção industrial e os gastos do consumidor caíram para os piores níveis em abril desde o início da pandemia no início de 2020.