Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 29 de maio de 2022
Um dos quadros mais famosos do mundo, a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, sofreu um ataque de um visitante. Segundo informações do jornal El País, o homem teria jogado algo como uma torta na icônica obra, que fica exposta no Museu do Louvre, em Paris.
De acordo com visitantes que estavam no local no momento do ato, a polícia autuou e expulsou rapidamente o autor do ataque. O jornal revelou ainda que a obra não sofreu danos, pois a Mona Lisa fica protegida por vidros.
Os funcionários do Louvre fizeram a limpeza do local de forma rápida, o que foi registrado em vários vídeos pelo público presente.
Tráfico de arte
O ex-diretor-presidente do Museu do Louvre em Paris, Jean-Luc Martinez, foi acusado de conspirar para esconder a origem de tesouros arqueológicos egípcios que os investigadores suspeitam terem sido roubados desse país durante os protestos da Primavera Árabe, disse uma fonte judicial francesa.
A acusação contra Jean-Luc Martinez foi feita na semana anterior depois de ele ser interrogado junto com dois especialistas franceses em arte egípcia, que não foram acusados, disse outra fonte próxima à investigação.
O caso foi aberto em julho de 2018, dois anos depois que a filial do Louvre em Abu Dhabi comprou uma rara estrela de granito rosa retratando o faraó Tutancâmon, além de outras quatro obras históricas, por 8 milhões de euros (8,5 milhões de dólares).
Martinez, que dirigiu o Louvre de 2013 a 2021, é acusado de fechar os olhos para os falsos certificados de origem das peças, uma fraude que pode implicar outros especialistas em arte, de acordo com um relatório publicado na quarta-feira pelo semanário investigativo Canard Enchaine.
Ele enfrenta acusações de cumplicidade com fraude e “ocultação da origem de obras obtidas ilegalmente por meio de falsa garantia”, segundo a fonte judicial.
A acusação veio depois que o dono da galeria alemã-libanesa que intermediou a venda foi preso em Hamburgo em março e extraditado para Paris para interrogatório no caso.
Investigadores franceses suspeitam que centenas de obras de arte e peças arqueológicas foram saqueadas durante os protestos da Primavera Árabe em vários países do Oriente Médio na década de 2010 e depois vendidas para galerias e museus.