Quinta-feira, 24 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 29 de outubro de 2015
O Partido Comunista da China anunciou nesta quinta-feira (29) o fim da política do filho único, permitindo agora que cada casal tenha até dois filhos. O anúncio foi feito na reunião anual do partido. A mudança põe fim a mais de 30 anos da controvertida política que limitava os nascimentos no país.
A política do filho único entrou em vigor em 1979 para reduzir os problemas de superpopulação na China e, segundo especialistas, serviu para evitar que a população atual do país fosse de 1,7 bilhão de habitantes – atualmente é de 1,3 bilhão.
O governo chinês sempre defendeu que a restrição dos casais a poderem ter um só filho, sobretudo em áreas urbanas, contribuiu para o desenvolvimento do país e para a saída da pobreza de mais de 400 milhões nas últimas três décadas, mas também admitiu que estava chegando a hora de essa política ser encerrada.
Entre os efeitos secundários mais prejudiciais da política do filho único para a China se destaca o rápido envelhecimento da população, o que fez com que sua pirâmide demográfica se tornasse semelhante a dos países mais desenvolvidos. (AG)